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Estudos científicos e reflexões filosóficas para ajudar você a entender um pouco melhor os outros e a si mesmo. Por Ana Prado
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Como acabar com as suas dívidas… de ideias

Por Ana Prado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 4 jul 2017, 15h55 - Publicado em 4 jul 2017, 15h51

O escritor Nick Douglas passou dez anos esquematizando em sua cabeça um programa de TV sobre o Vale do Silício. Ele gastou horas e horas conversando sobre isso, reunindo anotações em um arquivo gigante e até pensando na trilha sonora. A ideia lhe parecia tão boa que se transformou também no projeto de um livro, um filme e até uma história em quadrinhos. Só faltou fazer algo básico: executá-la. A coisa toda virou um monstro e nunca se concretizava. “A cada vez que eu achava que tinha controle sobre isso, pensava em uma versão melhor”, escreve ele em um artigo para o site Lifehacker. “Eu estava construindo uma montanha de dívidas… de ideias”.

“Dívida de ideias” é um daqueles problemas que um monte de gente tem, mas ninguém nunca nomeou. Sabe aquele projeto incrível de livro que você nunca escreveu, mas que fica ocupando a sua cabeça? Ou aquele empreendimento revolucionário que você nunca conseguiu explicar a ninguém, mas que fica sugando a sua energia? Então. Quando a gente está com uma ideia ocupando espaço na mente e não consegue parar para executá-la pode ficar sempre com a sensação de ter algo pendente, ou de estar em dívida com alguém (no caso, você mesmo – ou, se a ideia for realmente genial, com a humanidade).

A questão é: você pode ser o próximo Mark Zuckerberg e essa ideia guardada na gaveta pode ser o próximo Facebook e revolucionar o mundo (ou, pelo menos, a sua vida). Mas e se não for? E se a sua ideia, ao consumir tanta energia mental e criatividade, estiver impedindo você de seguir em frente e tentar coisas que podem, elas sim, ser algo realmente legal? Afinal, ter algo ok concluído é melhor do que ter uma obra-prima nunca realizada.

Nick Douglas propõe uma avaliação das nossas ideias pendentes para que consigamos identificar aquelas que valem a pena ser mantidas e aquelas das quais deveríamos abrir mão. “Ter um pequeno débito de ideias, quando bem administrado, pode ser saudável”, diz ele. “É bom ruminar ideias, arquivá-las para mais tarde, dar a nós mesmos mais opções criativas do que usamos. Mas às vezes você precisa pagar essa dívida. Por sorte você é seu próprio devedor, então tem muitas opções”. Ele listou algumas delas:

1. Reduza sua ideia a um produto mínimo – e execute-a agora

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Deixe a megalomania de lado e seja objetivo: qual o mínimo produto viável que pode resultar da sua ideia mais grandiosa? Faça uma limpeza no seu projeto e transforme-o em sua versão mais simples, algo que possa ser concluído em poucos dias. E execute-o. “Não precisa ser perfeito, nem mesmo bom, apenas feito. Na próxima vez que você sonhar com uma versão grande, bonita e apropriada dessa ideia, lembre da versão real e finalizada. E pense em quão superior essa versão é, porque ela existe”, escreve Douglas.

2. Inclua sua ideia em um projeto que você esteja executando agora

Se você já estiver trabalhando em algum projeto, que tal incrementá-lo com aquela sua ideia genial que está guardada na gaveta? Para isso, também será preciso simplificá-la (você provavelmente não vai conseguir fugir muito disso se quiser tirar as coisas do papel) e avaliar como é possível encaixá-la ali. Por exemplo, se você está trabalhando em um livro e tem outra ideia antiga na cabeça, tente incluir essa trama para algum personagem secundário.

3. Dê sua ideia para outra pessoa

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Como diz Douglas no artigo, às vezes você acha a sua ideia tão boa, mas tão boa, que quer apenas que alguém – qualquer pessoa – a execute. Não precisa ser você. Ou então você tem essa ideia e sabe que não tem as habilidades necessárias (ou o tempo ou a vontade, mesmo) para torná-la realidade. Nesses casos todos, dá para se livrar dessa dívida passando a ideia para outra pessoa. Simples assim. “Há apenas uma grande regra para este método: você realmente tem que dar a ideia. Isso significa que você não vende, aluga ou continua envolvido de qualquer maneira”, adverte. Afinal, você quer tirar o peso da sua cabeça e não se complicar ainda mais, certo?

4. Jogue fora

Fazendo um exame objetivo e realista das suas ideias, você provavelmente vai ver que algumas delas nunca vão ser colocadas em prática – seja porque você não vai ter tempo hábil, seja porque viu que elas não são tão geniais assim, seja porque você simplesmente ficou com preguiça. Então é hora de tomar coragem e fazer o que achou que jamais faria: jogá-las no lixo. Vai ser bom, acredite.

5. Se a sua ideia sobreviver, faça um plano

Se mesmo depois de todos os passos anteriores você ainda achar que aquele projeto complexo merece uma chance, então é hora de dar essa chance. Só que, como todo grande projeto, é preciso se planejar. Tome um tempo para avaliar exatamente o que você precisa fazer para conclui-lo e organize suas ações em um cronograma – mesmo que esse cronograma só comece a contar daqui a alguns meses ou mesmo anos. Tudo bem: você está fazendo um acordo consigo mesmo e um planejamento para pagar a sua dívida. Isso já deve deixar a sua mente mais tranquila e com espaço para novas ideias.

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