“Fórmula” é o conjunto de regras que os participantes de um evento automobilístico têm que seguir. Regras sobre a configuração do motor, as dimensões do carro, o que pode e o que não pode entrar como apêndice aerodinâmico, a largura dos pneus.

Um “Fórmula-1″ hoje, por exemplo, é um carro que precisa ter obrigatoriamente um motor turbo de seis cilindros auxiliado por um motor elétrico, além de obedecer critérios rígidos sobre o tamanho do carro e das peças, e, cláusula pétrea, não ter carenagem sobre as rodas. Este último é um critério mais tradicional do que prático – aumenta abusivamente o arrasto aerodinâmico dos carros sem oferecer benesse alguma em troca.

Todas as equipes devem seguir essa “fórmula”, que é a receita básica para construir o carro.As diferenças entre os bólidos estão nos detalhes, que é onde os engenheiros têm liberdade para criar.

E quem dá a receita é a Federação Internacional de Automobilismo. O intuito da FIA é permitir uma competição equilibrada (na medida do possível) e que faça algum sentido como vanguarda tecnológica, Os carros da F-1 são híbridos hoje justamente porque a tendência é que todos os carros de rua sejam em algum tempo – ou isso ou completamente elétricos mesmo. Até por isso existe outra fórmula, a E, só de elétricos puros.

Como o nome “fórmula” está ligado a carros de um único acento (monopostos), acabou virando sinônimo deles. Mas não precisa ser assim. Qualquer um pode usar esse nome – caso da “Fórmula Truck”, disputada entre caminhões.

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