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5 pessoas que morreram jogando baralho

Por Livia Aguiar
Atualizado em 21 dez 2016, 10h12 - Publicado em 15 ago 2011, 14h09

O carteado pode ser uma atividade de simples lazer para crianças e adultos, mas também pode destruir vidas – e não estamos falando aqui de jogos de apostas onde as pessoas perdem casas e dignidade. Conheça cinco casos de pessoas que morreram durante partidas de cartas. Algumas foram fatalidades, já outras…

James ‘Wild Bill” Butler Hickok
Wild Bill era um verdadeiro cowboy do velho oeste americano e morreu por ter se sentado no lugar errado na mesa de pôquer do saloon. Verdade! Em uma certa tarde de 1876, ele estava em Deadwood, na Dakota do Sul, jogando pôquer com três companheiros, se divertindo horrores. Sempre atento, Wild Bill gostava de ficar de frente para a porta, mas um dos amigos havia se sentado em seu lugar pra zoar com a cara dele. Então o cowboy teve que se sentar de costas para a entrada da taverna. É aí que entra em cena o vilão Jack McCall, que havia perdido no pôquer para Wild Bill na madrugada anterior. McCall sacou um revólver e atirou na nuca de Wild Bill, matando-o instantâneamente. O cowboy morreu sorrindo, com um par de ases e um par de oitos na mão, que depois desse episódio ficou conhecida como “a mão do homem morto”. O assassino, McCall, foi julgado e enforcado em 1877.

Al Jolson
O ator e cantor lituano já tinha mais de 60 anos quando, contra ordens médicas, viajou até a Coréia para se apresentar para o exército americano. O artista, famoso pelo papel principal no filme O Cantor de Jazz (de 1927), voltou aos Estados Unidos e teve um ataque fulminante de coração enquanto jogava gin rummy com os amigos, em 1950.

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Buster Keaton
O grande rival de Charlie Chaplin teve um colapso aos 70 anos, em 1966, enquanto jogava pôquer em sua casa em Hollywood – não se recuperou e morreu na manhã seguinte. Keaton, que foi um dos maiores gênios da comédia no cinema, havia sido diagnosticado com câncer de pulmão cerca de um mês antes de sua morte.

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Arnold “The Brain” Rothstein
Famoso empresário e apostador da World Series de beisebol, Rothstein também jogava pôquer valendo muito dinheiro. Na noite anterior à sua morte, havia saído da mesa de jogo devendo 320 mil dólares a George McManus. Horas depois, jogava pôquer no quarto de hotel onde vivia em Nova York quando alguém atirou em seu estômago. Arnold conseguiu se arrastar para fora do hotel e ser levado para o hospital, mas morreu, em 1928, sem jamais revelar o nome do atirador. McManus foi preso como suspeito, mas solto logo depois por falta de provas que o incriminassem.

John G. Bennett
Ele e sua mulher, Myrtle, levavam o bridge MUITO a sério. Mas, em uma noite de domingo em 1929, Bennett morreu por ser um mau jogador. Ele e Myrtle formavam uma dupla contra Charles e Mayme Hoffman e já jogavam há horas, quando John anunciou uma mão que os fez começar a perder. Myrtle brigou com o marido, que revidou com bofetadas e xingamentos. Ele se levantou para ir embora, disse que ia passar a noite em um hotel, e pediu à esposa que lhe trouxesse a arma com a qual viajava. A esposa obedeceu: foi até o quarto da mãe, buscou a pistola automática e atirou duas vezes em John. No julgamento, o advogado de Myrtle fez de tudo (alegou insanidade emocional, acidente, auto-defesa…) e conseguiu: a esposa viciada em bridge foi declarada inocente pelo júri.

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