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6 teorias da conspiração envolvendo a morte de artistas

Por Otavio Cohen
Atualizado em 21 dez 2016, 10h13 - Publicado em 7 dez 2011, 12h49

Você já sabe que nas últimas seis décadas não faltaram teorias da conspiração que tentam explicar as histórias mal contadas da ciência, da história e, é claro, do mundo do entretenimento. Exemplo: há quem jure de pés juntos que Michael Jackson ainda está vivo. O Paul McCartney que faz shows por aí é um impostor que substituiu o Beatle original, morto nos anos 60. A lista de artistas que protagonizam rumores macabros cresceu recentemente, com Avril Lavigne. A SUPER compilou algumas dessas histórias e deixa para você tirar as suas próprias conclusões.

6. Elvis Presley – “Elvis não morreu!”

Primeiro, era só descrença dos fãs. Depois, virou convicção dos que acreditavam que a obra do Rei do Rock sobreviveria para sempre. Mais tarde, virou música, tema de filme, piada. Agora é mito. Muita gente jura que se encontrou com Elvis Presley muito tempo depois de sua suposta morte, em 1977. Dizem que ele estava cansado da fama – ainda mais depois de começar a receber ameaças da máfia. Por isso, resolveu forjar a própria morte. Ele só não esperava que alguns fãs percebessem que um helicóptero pairava sobre a sua casa em Memphis no dia em que ele morreu. E que outras testemunhas flagrassem um homem bem parecido com Elvis desembarcando de um vôo na Argentina e entrando rapidamente em uma limosine. O caixão que levava o corpo de Elvis estava vedado e há um erro na grafia do nome do cantor em sua lápide. Ou seja: mais detalhes que não passaram despercebidos pelos conspirólogos. Saiba mais neste site dedicado às teorias.

5. Michael Jackson – “Michael Jackson não morreu.”

Pouca gente chega ao status de lenda como Michael Jackson. Assim como o rei do Rock, Michael (coincidentemente conhecido como o rei do Pop) também despertou boatos fortes sobre a sua morte forjada. Este site reúne depoimentos de algumas pessoas que afirmam terem visto o cantor vivo, andando por aí. Mas as evidências vão além das testemunhas oculares – vários vídeos pipocaram na internet com supostas imagens de Michael se mexendo na maca que o transportava para fora de casa depois de sua suposta morte. Dizem até que Michael Jackson cruzou a fronteira dos Estados Unidos com o México e que foi reconhecido por algumas pessoas por lá. O caixão fechado também coloca lenha na fogueira da desconfiança. A esperança era de que o rei voltasse à vida na maior turnê de pop de todos os tempos. Se for verdade, alguém avise ao Michael que já se passaram dois anos e meio.

4. Bob Dylan – “Bob Dylan morreu e foi substituído por dois sósias, mas a cor dos olhos o denunciou”.

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Blowin’ in the wind, The times they are a-changin’, Masters of war. O início da carreira de Bob Dylan é cheio de músicas de protesto, com temas políticos e sociais. De 1963 em diante, enquanto o resto do mundo vivia o movimento hippie, Bob Dylan preferia cantar canções mais pops. Suas roupas mudaram e seu figurino passou a incluir SEMPRE um par de óculos escuros.  Aumentaram também seus conflitos com a imprensa e suas declarações polêmicas (tipo dizer que se identificava com o assassino de John Kennedy). Conclusão óbvia: Bob Dylan foi substituído por um sósia. Duas vezes.

Teste: Você conhece bem as teorias da conspiração?

A primeira foi em 1963, o que explicaria a mudança drástica de comportamento do artista e o seu pouco envolvimento com causas que ele antes valorizava tanto. A segunda substituição foi em 1966, depois de um acidente de moto (quando, supostamente, o primeiro sósia morreu). Toda paranoia à parte, os conspirólogos têm um argumento que parece infalível: o primeiro Bob Dylan (até 1964) tem olhos castanhos. O segundo (de 1964 a 1966) tem olhos azuis, que tenta esconder com óculos escuros. O terceiro (de 1966 em diante) tem olhos castanhos de novo. A partir de 1970, os olhos de Bob Dylan parecem azuis novamente. Quem explica?

3. Avril Lavigne – “Avril Lavigne morreu e foi substituída por uma patricinha que escreve canções para homenagear a original”.

O título resume bem: a Avril Lavigne “roqueira” e revoltada do primeiro álbum morreu e foi trocada por uma patricinha mais loira que usa roupas mais cor-de-rosa e canta canções mais pops. O site Avril está morta conta direitinho a história. Avril Lavigne estava cansada da fama e da pressão do empresário e ao chegar em casa em uma noite de depressão, enforcou-se com uma corda. Está tudo lá nas letras que a segunda Avril escreveu, homenageando a antecessora. A partir do segundo álbum, a cantora assumiu seu lado pop, abandonou a maquiagem pesada, deixou de lado as roupas escuras e gravou videoclipes de menininha. Ou seria outra moça? Tudo graças a um empresário mercenário que não queria perder a mina de ouro que era esta candidata a ídolo adolescente.

2. Brian Jones – “O fundador dos Rolling Stones morreu, foi substituído, e morreu de novo anos depois”.

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Para contar a história de Brian Jones, o homem que fundou os Rolling Stones, vamos falar um pouco sobre Tara Browne, um jovem londrino herdeiro da fortuna da família dona da cervejaria Guinness. Ele morreu no dia 18 de dezembro de 1966, num acidente de carro. Browne era amigo dos Beatles e dos Rolling Stones e morava junto com Brian Jones.

Depois do acidente, Brian Jones pirou (provavelmente por causa das drogas) e se afastou da banda. Ficou praticamente irreconhecível, pelo que dizem as testemunhas. Chegou a bater na namorada e brigar com Mick Jagger por motivos idiotas. Em 1969, a banda já não aguentava mais e ele foi convidado a se retirar. Um mês depois, ele foi encontrado afogado na piscina de sua casa (aos 27 anos, vale lembrar) depois de uma suposta overdose.

Segundo os rumores, a morte não foi acidente. O responsável teria sido o pedreiro Frank Thorogood, que fazia uma obra na casa de Brian Jones. Na verdade, a teoria da conspiração diz que Thorogood tinha sido contratado pelos Rolling Stones para “dar um jeito” no músico. Aliás, o próprio Frank Thorogood já chegou a confessar o crime, embora nada tenha sido provado.

E onde está a conspiração? O tal acidente que matou Tara Browne em 1966 é o mesmo que inspirou a música A Day In The Life, dos Beatles, lançada na mesma época em que surgiram os rumores sobre a morte de Paul McCartney. As possibilidades mirabolantes:

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1) Brian Jones estava no acidente, morreu e foi substituído, o que explicaria a mudança drástica de comportamento do músico.
2) Quem estava naquele carro era Paul McCartney, que foi substituído por (pã!) Tara Browne, que está vivo até hoje, fazendo shows pelo mundo no lugar do ex-Beatle. O que nos leva ao próximo item.

1. Paul McCartney – “Paul McCartney morreu e foi substituído por um sósia”.

Faz mais de 40 anos que tentam provar que o Beatle Paul McCartney morreu e foi substituído. A SUPER até já falou sobre como seria o mundo se Paul tivesse mesmo morrido. Há muitas teorias – algumas bem mirabolantes (como essa que você acabou de ler no item anterior) e outras que fazem tanto sentido que chegam a assustar. Vamos resumir as principais:

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1) Paul McCartney está descalço na capa do álbum Abbey Road, de 1969. Um dos carros que aparece ao fundo está na contramão, o que indica que Paul morreu em um acidente de carro. A tragédia teria acontecido em 1966, ano em que os Beatles pararam de fazer shows. A capa do disco Sgt Pepper’s, de 1967, traz dezenas de celebridades que já tinham morrido ou passado por exeperiências de quase-morte.  Para os conspirólogos, é evidência o suficiente para indicar a relação dos Beatles com a morte, presente também nas letras da banda a partir de então.

2) A substituição de Macca (apelido carinhoso do ex-Beatle) já ganhou argumentos científicos. Um pesquisador chamado Henry Truby, diretor de pesquisas de linguagem e linguística da Universidade de Miami nos anos 60, analisou todas as gravações das músicas dos Beatles e jura de pés juntos que encontrou 6 diferentes registros vocais. É como se cada voz tivesse uma “impressão digital”. No caso dos Beatles, as seis identificadas eram de Ringo, George, John, Paul, Paul e Paul. Sim, três Pauls diferentes.

3) Gabriella Carlesi é uma cientista forense italiana que também garante que, a julgar pela análise das imagens do Paul dos anos 60 com o Paul de hoje em dia, o Beatle foi substituído. O argumento é a grande diferença entre as estruturas dos crânios, do maxilar e da arcada dentária dos dois. Mas, mais uma vez, não há nenhuma prova oficial.

Dezenas de outras teorias sobre a morte de Paul renderiam uma nova lista. Agora, uma coisa temos que admitir. Depois que o suposto primeiro Paul morreu, os Beatles lançaram Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band, Abbey Road e Let it be e o Wings lançou Band on the run. O impostor parece bem mais talentoso que o original.

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