7 artistas que inspiraram versões de músicas que você já escutou por aí
Teve a impressão de já ter ouvido isso em algum lugar? Há grandes chances de você estar certo. Regravar uma canção de sucesso é algo bastante popular no meio musical mas, para alguns artistas, fazer um cover não é o bastante. Aí, já viu, não há limites para a criatividade e o resultado, você vai notar, pode ser alvo de controvérsias. Conheça 7 artistas que inspiraram versões de músicas que você já escutou por aí:
1. Bob Dylan, por Skank e Zé Ramalho
Bob Dylan começou sua carreira como cantor folk, passou pelo rock, pelo blues e até pela música gospel. Famoso por suas muitas identidades, é um dos mais respeitados compositores de todos os tempos. Isso tudo, claro, faz dele um alvo preferencial na hora de inspirar canções mundo afora. No Brasil, além de inspirar senadores, as músicas do Mr. Tambourine Man já apareceram na voz de diferentes artistas.
Uma das mais famosas é a versão da banda Skank para I Want You. Tanto, que apareceu no álbum de estreia do grupo, se tornou um dos sucessos do repertório dos músicos mineiros:
A versão brasileira:
A original:
Mas talvez Zé Ramalho tenha sido quem mais investiu no universo dylanesco. Em 2008, o paraibano lançou o álbum Zé Ramalho Canta Bob Dylan – Tá Tudo Mudando, uma compilação com interpretações em português das canções de Dylan. O disco conta com versões como Não Pense Duas Vezes, Tá Tudo Bem (de Don’t think twice, it’s all right, de 1963), Mr. do Pandeiro (Mr. Tambourine Man, de 1965) e Tá Tudo Mudando (Things Have Changed, de 2000). O maior sucesso, claro, é a versão para Blowin’ in the Wind, O vento vai responder, que você confere abaixo:
A versão brasileira:
A original:
2. David Bowie, por Nenhum de Nós e Seu Jorge
O britânico David Bowie é um dos maiores nomes da música no último século. E é claro que seus grandes sucessos também ganharam versões no Brasil. A mais conhecida delas talvez seja Astronauta de Mármore, a versão da banda Nenhum de Nós para a icônica Starman. A canção, presente no segundo álbum da banda gaúcha e lançada em 1989, foi um grande sucesso nas rádios brasileiras.
A versão brasileira:
A original:
Dezesseis anos depois, Seu Jorge mergulhou mais fundo e gravou um álbum inteiro com as músicas de Bowie. The Life Aquatic Studio Sessions é parte da trilha do filme A Vida Marinha com Steve Zissou, do diretor Wes Anderson e estrelado por Bill Murray e pelo próprio Seu Jorge. O álbum contém diversas canções gravadas em português, como Rebel, Rebel, Life On Mars? e Suffragette City. Confira a versão brasileira de Ziggy Stardust e a original de Bowie:
A versão brasileira:
A original:
3. Miley Cyrus, por Banda Sedutora
Entre twerks ensandecidos com ursinhos gigantes, línguas de fora e uma tragada polêmica no palco do MTV Europe Music Awards, Miley Cyrus foi um dos nomes mais discutidos no mundo da música em 2013. Inadvertidamente, a cantora americana deu ainda mais o que falar quando a Banda Sedutora, dupla de “brega romântico”, lançou uma versão para o hit Wrecking Ball. Na versão brasileira, nada de bolas de demolição – o que bate é só muita química.
A versão brasileira:
A original:
4. Nino Rota e Andy Williams, por Wanderley Cardoso
Todo mundo conhece o clássico tema de O Poderoso Chefão, composto pelo italiano Nino Rota. O que muita gente não sabe é que a música conta também com uma versão cantada. Andy Williams foi o responsável por gravar Speak Softly Love, música com letra de Larry Kusik que inspirou outro sucesso brasileiro: Fale Baixinho, de Wanderley Cardoso.
A versão brasileira:
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O tema original:
Speak Softly Love, por Andy Williams:
5. Daft Punk, por Tony Salles
Já ouviu falar em Tony Salles? Pois deveria. Afinal, além de marido da Scheila Carvalho, ele também é o responsável por Amor e Sorte, versão brasileira de Get Lucky, canção de Daft Punk e Pharrell Williams lançada em 2013, que ganhou status de ~clássico~ instantâneo. Prepare o seu coração.
A versão brasileira:
A original:
6. The Clash, por Mamonas Assassinas
Quando estava em seu auge, no final dos anos 1970, o grupo de punk rock inglês The Clash ficou conhecido como The Only Band That Matters (“a única banda que importa”, em português). Pode parecer um tanto exagerado, é verdade, mas as suas letras politizadas, experimentações musicais e atitude rebelde ganharam o mundo e imortalizaram o legado do grupo. Boa prova disso é a “homenagem” feita pelos caras do Mamonas Assassinas. No único álbum lançado pela banda, de 1995, está Chopis Centis, paródia da clássica Should I Stay or Should I go. Arriba!
A versão brasileira:
A original:
7. Biquíni Cavadão, por Mr. Catra
Quem estava por aqui na década de 1980 com certeza se lembra. Tédio foi o primeiro álbum lançado pela banda Biquíni Cavadão, encabeçada por Bruno Gouveia, e era também o nome da primeira canção escrita pelo grupo formado em 1983. Mas talvez você não tenha notado que a icônica canção da banda também ajudou a alavancar outra carreira: a de Wagner Domingues da Costa, a.k.a. o Mr. Catra. Foi com Adultério, paródia do hit lançada nos anos 2000, que Catra começou a ganhar notoriedade no país.
A versão do Mr. Catra:
A original:
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