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7 lendas urbanas brasileiras (em que você já acreditou)

Por Jessica Soares
Atualizado em 21 dez 2016, 10h12 - Publicado em 8 jan 2013, 14h31

É bem provável que você tenha escutado uma ou duas histórias de terror na vizinhança – uma loira misteriosa (e assombrada) que vive no banheiro da escola, aquele seu disco favorito que, na verdade, esconde uma mensagem do diabo ou um homem assustador que leva embora criancinhas que se comportam mal. Para você ficar mais tranquilo, a SUPER preparou uma lista com 7 lendas urbanas brasileiras que não passam de histórias pra boi dormir – ou será que não?

 

1. As facas escondidas nos bonecos do Fofão

 
Separados ao nascer?

Ninguém conseguia resistir ao charme das bochechas avantajadas do (aparentemente) inocente alienígena vindo do planeta Fofolândia. Fofão, personagem vivido na telinha por Orival Pessini, fez tanto sucesso ao lado da turma do Balão Mágico, no início da década de 80, que ganhou seu próprio programa na Rede Bandeirantes em 1986. Não muito tempo depois, ganhou também um boneco feito à sua imagem e semelhança, que virou febre entre a criançada – pelo menos, até inspirar uma lenda urbana pra lá de macabra. Dizia-se por aí que o recheio do brinquedo não era tão fofinho assim: quem abrisse sua barriga encontraria dentro do boneco uma faca negra. Pacto com o diabo era a explicação mais popular – e até a semelhança entre Fofão e Chucky, o brinquedo assassino, foi apontada. Quem já estripou o boneco garante que a “coluna vertebral” do Fofão era mesmo feita com um objeto pontudo. Será?

 

2. Xuxa e seu pacto com o demo

 

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Nada de “doce, doce, doce, a vida é um doce, vida é mel” – dizia-se que “sangue, sangue, sangue” era o refrão lado B da canção Doce Mel, um dos hits da rainha dos baixinhos. Na década de 80, teorias conspiratórias ligavam Xuxa ao diabo (só isso explicaria sua ascensão ao estrelato, aparentemente) e garantiam que seus discos escondiam mensagens satânicas. Para ouvir o refrão “alternativo”, era só girar o LP do álbum Xou da Xuxa no sentido anti-horário. Como se não bastassem as supostas mensagens subliminares escondidas em suas músicas, as bonecas da Xuxa também faziam parte da polêmica: reza a lenda que os brinquedos ganhavam vida durante a noite e assassinavam suas donas.

 

3. Chupa-cabra


O vampiro das Américas não brilha no escuro (via)

Apesar de as histórias sobre esta temível criatura terem começado em Porto Rico, não faltaram relatos para tornar a lenda popular (e assustadora) no Brasil durante os anos 1990. Tudo começou em 1995, quando foram descobertas oito cabras mortas com dentadas no pescoço e sangue completamente drenado. Mais de 150 casos semelhantes foram registrados até agosto daquele ano. Em dezembro, o número de animais mortos nestas circunstâncias já ultrapassava a marca de 1 mil. Razão suficiente para dar início à lenda sobre uma criatura semelhante a um morcego. Existem até testemunhas que garantem já terem avistado esse tal vampiro das Américas.

 

4. A loira do banheiro

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Até a turma do Limoeiro tem medo da Loira do Banheiro (via)

Uma lenda urbana com um fundinho de lição de moral. Você com certeza já ouviu a história da loira do banheiro. Reza a lenda que uma jovem e bela menina matava aulas no banheiro da escola e seu castigo foi mais do que pegar recuperação. As versões sobre a sua morte divergem: alguns dizem que a pobre garota escorregou e bateu a cabeça, outros afirmam que ela teria se suicidado ou, até mesmo, sido assassinada. Inconformada com a morte prematura, ela passou a assombrar os banheiros da escola, e não faltam relatos de estudantes que juram ter visto uma versão brasileira da Murta que Geme perambulando entre as privadas. Nada de matar aula no banheiro, crianças.

 

5. Homem do saco


Não, não estamos falando do bom velhinho

Nada melhor para educar filhos que contar uma história que vai matá-los de medo, diz a sabedoria popular. E se a lição do dia é sobre obediência, a história do homem do saco é uma boa pedida. Segundo a lenda, um velho assustador que perambula pelas ruas sequestra crianças que saem de casa sem a companhia de um adulto. Outra versão da história (ainda mais cruel com os pequenos), é que o Homem do Saco faria o trabalho inverso ao do bom velhinho: ao invés de visitar as crianças boazinhas e deixar presentes, como o Papai Noel, o velho malvado visitaria apenas os desobedientes e os levaria embora dentro de seu saco.

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6. A Gangue do Palhaço

Tudo começou quando o Notícias Populares, jornal que circulou em São Paulo entre os anos de 1963 e 2001, retomou na série “Crimes que abalaram o mundo”, publicada na década de 1990, a história de um palhaço que assassinou dezenas de criancinhas nos EUA nos anos 1960. Não demorou muito para que tivesse início um boato sobre a chamada “Gangue do Palhaço”, atuante na região metropolitana da maior capital brasileira. Como quem conta um ponto sempre aumenta alguns pontinhos, logo a lenda se tornou tão detalhada que parecia até verdade: dizia-se que o grupo de criminosos era liderado por um palhaço da cidade de Osasco que roubava órgãos em uma Kombi azul.

 

7. Bebê-diabo

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Novamente o Notícias Populares. No dia 11 de maio de 1975, a capa do jornal estampava a manchete “Nasce o bebê diabo”. A lenda, um produto do próprio jornalismo, surgiu desprentensiosamente: o jornalista Marco Antônio Montadon resolveu escrever uma crônica de horror inspirada no (nem um pouco sobrenatural) nascimento de uma criança com um prolongamento no cóccix e duas saliências na testa em um hospital do ABC paulista. A história fez tanto sucesso que acabou virando uma série – ao longo de mais de um mês os passos (verídicos ou não) do monstrinho apareceram no jornal.

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