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Relembre 6 jogos extremamente difíceis

Por Redação Super
Atualizado em 21 dez 2016, 10h12 - Publicado em 17 jul 2014, 19h45

Por Fernando Mucioli

 

Sem um pouco de dificuldade, a vida não tem graça. Parece que os videogames entendem bem esse aspecto levemente masoquista da existência humana. Mas tem uns jogos que exageram na dose. Seja por problemas técnicos ou por puro sadismo por parte dos desenvolvedores, existem games que podem te fazer perder a paciência e querer arremessar o controle pela janela.

Reunimos alguns exemplos que provavelmente renderam algumas memórias ruins na sua infância. Se bem que, olhando para trás, até que foi bom para você aprender a não levar as coisas tão a sério, certo?

 

1. Battletoads (NES, 1991)

battetoads

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O Battletoads original, do Nintendinho, era uma experiência descabelante do início ao fim. Nesse game você controlava até dois sapos super-musculosos em busca de seu irmão e da princesa local, seguindo o estilo de beat-’em-ups como Double Dragon e Final Fight. As batalhas em si já eram difíceis acima da média: os inimigos são agressivos e resistentes, sempre há vários deles na tela e, para piorar, um jogador pode perfeitamente acertar o outro do mesmo time – bordoadas acidentais são inevitáveis. Mas há dois exemplos que coroam a dificuldade extrema do game.

O primeiro deles é o Turbo Tunnel, fase de “corrida” em que você monta em uma motocicleta voadora e rasga a fase de ponta-a-ponta em alta velocidade, tendo que realizar pulos precisos e desviar de obstáculos para não bater. A alta velocidade faz com que você tenha que saber reagir em frações de segundos, e nem sempre as plataformas estão onde elas parecem estar – o que causa muitas quedas (e muita raiva). Olha só o exemplo de alguém que finalmente conseguiu dominar a fase:

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O segundo é o Rat Race. Como o nome sugere, trata-se de uma corrida que você disputa com um inimigo-rato. O problema aqui é que não só o seu oponente é rápido e cruel, mas também a fase é cheia de plataformas, armadilhas e outros inimigos. Esse é um jogo para testar a durabilidade do seu controle.

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2. Teenage Mutant Ninja Turtles (NES, 1989)

As Tartarugas Ninja já inspiraram diversos games, mas nenhum é tão ridiculamente cruel quanto o lançado para o NES em 1989.

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Nele, você controla todas as quatro tartarugas em sua luta eterna contra o Destruidor e o Clã do Pé. O game mistura fases de plataforma tradicionais, como Castlevania, com exploração em grandes mapas, com visão de cima, e direito a até um passeio no furgão dos répteis.

Não é preciso ir muito longe para entender por que esse jogo é um destruidor de paciências. O controle dos heróis é impreciso, para dizer o mínimo. Os inimigos aparecem sem parar na tela e não há motivo para escolher qualquer tartaruga que não seja o Donatello – que tem o maior alcance. E se uma delas morrer, já era – não volta mais. É comum, por exemplo, ver vários oponentes se amontoarem em cima de uma escada e tornarem a passagem impossível, ou ficarem te derrubando de um lado para o outro só de encostarem em você. Pular sobre abismos é um pesadelo.

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Uma sequência emblemática do game está logo na fase 2: é preciso correr com um furgão por um grande labirinto, desembarcando esporadicamente para entrar em bueiros, nadar através deles e desarmar uma série de bombas. A missão toda tem tempo contado e os controles tenebrosos, junto com inimigos e armadilhas elétricas embaixo d’água e o apito agudo e constante de quando você está com a vida baixa, enlouquecem qualquer um. Imagina a tensão:

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Leia também: Os 10 games mais difíceis de todos os tempos

 

3. Ninja Gaiden (NES, 1988)

Qualquer um dos Ninja Gaiden do Nintendinho poderia estar presente nessa lista mas, pelo bem da sanidade geral, ficaremos apenas com o original, lançado pela Tecmo em 1988.

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O primeiro jogo da série é ótimo e criou um novo paradigma para as aventuras de plataforma: ele é rápido, cheio de poderes especiais bacanas e feito para você se sentir mesmo um ninja, correndo como o vento e cortando tudo o que aparece na sua frente. Mas, ah, se fosse tão fácil…

O grande problema é que praticamente tudo em que você encosta manda seu personagem voando alguns metros para trás e os inimigos não param de aparecer na tela – ou de atirar freneticamente – em momento algum. Isso faz com que praticamente qualquer pulo realizado do jogo, do começo ao fim, seja uma armadilha mortal em potencial. A não ser que você tenha decorado o posicionamento de tudo, sempre é possível ser surpreendido por uma águia inoportuna que te derruba em um abismo, ou um jogador de futebol americano (?) que vem por trás e te atropela sem dó. Veja o jogo completo:

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Um adendo: no terceiro jogo da série, lançado para o NES em 1991, você tem menos continues e os inimigos são mais resistentes. Para piorar, se muitos deles brotam na tela ao mesmo tempo, o jogo começa a sofrer com slow-downs brutais, que se transformam em um desafio por si só.

 

4. I Wanna Be The Guy: The Movie: The Game (PC, 2007)

Esse jogo independente lançado em 2007 por Michael O’Reilly é a materialização de todos os pesadelos que alguém que cresceu nos anos 80 e 90 poderia ter com jogos de plataforma.

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Nele você controla “The Kid” em sua missão para se tornar “The Guy”, passando por fases inspiradas em vários clássicos das eras 8 e 16-bit como Mario, Castlevania, Tetris e Mega Man. A grande sacada é que, aqui, literalmente qualquer coisa pode matar você: de uma inocente fruta no fundo do cenário a uma plataforma, que se levanta abruptamente e esmaga seu personagem contra o teto.

Jogar IWBTG exige não só reflexos rápidos, como uma boa memória (para que você lembre onde estão todas as armadilhas) e uma boa paciência (para que você não tenha vontade de arremessar o computador contra a parede). Pelo menos o jogo é gratuito e pode ser baixado diretamente do seu site oficial.

Além de se inspirar nos clássicos de outrora, ele também se espelha em um game independente japonês chamado Jinsei Owata no Daibouken e em vários hacks de Super Mario Bros. que foram desenvolvidos também no Japão, como Asshole Mario.

 

5. Frog Fractions (Web, 2012)

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Frog Fractions não é um jogo difícil por causa da mecânica, do lag, dos inimigos, das fases ou de nenhum elemento comum. Ele é difícil simplesmente porque não faz muito sentido – e é por isso que é fora de série.

O game começa como um simples minigame em que você precisa comer moscas e pegar frutas… Mas logo as coisas se transformam em uma aventura espacial a bordo de um dragão. Depois, em um julgamento, uma exploração no fundo do mar e um Adventure em texto, tudo ligado de forma arbitrária e meio esquizofrênica.

É difícil encontrar alguma lógica ou mesmo explicar como é a experiência de jogar Frog Fractions – mesmo porque não há só uma forma de jogar. Mas acredite: você nunca mais verá frações (ou sapos) da mesma forma de novo.

 

6. Dark Souls (PC, PlayStation 3, Xbox 360, 2011)

Diferente de Frog Fractions, Dark Souls faz sentido. Mas requer a sua total atenção. Total mesmo. E é isso que faz dele um game difícil.

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Na superfície, ele parece apenas outro jogo de ação com elementos de RPG – evoluir atributos, forjar armas e coisas do tipo. Mas, na prática, ele simplesmente exige que você não só vire um jogador melhor, dominando os controles e o ritmo do combate, mas também preste atenção a tudo o que há à sua volta.

Um exemplo disso está em um dos primeiros chefes do jogo, o Capra Demon. O jogo coloca você contra um demônio humanoide com cabeça de bode, com golpes de longo alcance, e dois cachorros zumbis em uma sala bem apertada. Atacar todos de frente é suicídio, ainda mais porque eles acabam se dividindo e atacando por direções diferentes. A melhor estratégia é usar as poucas pilastras e a escadaria no fundo do cenário para atraí-los em linha reta e pegar um de cada vez.

Outra parte notória é a porção em que o jogador precisa subir uma grande rampa com uma coluna no meio, com dois arqueiros esperando (e disparando) na parte superior. Aqui as soluções são várias: tentar correr e atacar, ignorar as flechas, abatê-los à distância com seu próprio arco, usar um feitiço de invisibilidade para passar despercebido… Todas técnicas possíveis e condizentes com os vários estilos de jogar. Quem quiser uma experiência de RPG com ação mais rica do que o normal não vai se desapontar com Dark Souls.

 

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