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Jatos de água vistos em uma das luas de Júpiter em 2013 desapareceram, dizem cientistas

Em dezembro de 2013, falamos aqui na SUPER que o telescópio Hubble havia encontrado enormes jatos de vapor de água em Europa, uma das maiores luas de Júpiter. Na época, a descoberta deixou os cientistas muito entusiasmados. Isso porque os jatos (que, segundo a NASA, alcançariam uma altura equivalente a 20 vezes o tamanho do […]

Por Lucas Baptista
Atualizado em 21 dez 2016, 09h06 - Publicado em 10 set 2014, 20h36

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Em dezembro de 2013, falamos aqui na SUPER que o telescópio Hubble havia encontrado enormes jatos de vapor de água em Europa, uma das maiores luas de Júpiter. Na época, a descoberta deixou os cientistas muito entusiasmados. Isso porque os jatos (que, segundo a NASA, alcançariam uma altura equivalente a 20 vezes o tamanho do monte Everest) facilitariam o estudo das reservas de água da lua. É fácil entender a lógica: em vez de pesquisar supostos oceanos subterrâneos, a Agência Espacial Americana estudaria o vapor expelido através de rachaduras – mais fácil de ser alcançado e coletado.

No início desse ano, os pesquisadores usaram o Hubble para fazer novas observações no local. E aí tiveram uma grande surpresa: não encontraram mais os sinais dos jatos de água. Existem algumas explicações possíveis, de acordo com os cientistas. A primeira, por exemplo, é que os gêiseres (uma espécie de “buraco” que ejeta água quente e vapor para o ar) de Europa podem entrar em erupção só de vez em quando – assim como os vulcões aqui na Terra. A segunda é que, dependendo do ângulo em que o Hubble está observando a lua, ele pode não ver os jatos.

Em entrevista ao site Space.com, Kurt Retherford, membro da equipe do Instituto de Pesquisa do Sudoeste em San Antonio (EUA), apontou ainda outra possibilidade: “Talvez houvesse um monte de partículas, átomos, sendo animados por elétrons e íons na atmosfera de Europa, mais do que em outros momentos, e eles iluminaram os jatos mais do que geralmente fazem”.

Há quem acredite que os gêiseres não existem e que a detecção deles foi resultado de uma má interpretação dos dados pelos cientistas. Mas Retherford afirmou que isso é improvável. “Para esse conjunto de dados, a melhor explicação ainda é que existem os jatos. Não há dúvidas quanto a isso”, disse.

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Em breve, de novembro a abril do ano que vem, pesquisadores vão realizar novos testes com o Hubble em Europa para confirmar se há ou não gêiseres na lua de Júpiter, além de estudar como eles funcionam. Aprender mais sobre esses jatos é prioridade para astrobiólogos e para a NASA – que está de olho em uma missão para Europa em meados de 2020, provavelmente com a sonda Europa Clipper, que sobrevoaria a lua.

 

Via Space.com

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