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5 desenhos animados que foram acusados de plágio

Por Redação Mundo Estranho
Atualizado em 2 Maio 2023, 17h07 - Publicado em 31 jan 2017, 11h00

Uma das maiores preciosidades do entretenimento com certeza são os desenhos animados.

Muitos marcaram gerações e continuam fazendo parte de nossas vidas até hoje. Mas, com a concorrência do mercado, os estúdios parecem entrar em guerra: tudo parece ser válido, inclusive o plágio. Confira abaixo cinco animações que foram acusadas desse crime.

1) Up! Altas Aventuras

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Uma pessoa de idade avançada observa tudo à sua volta se modernizando, enquanto sua casa simples resiste mesmo cercada por milhares de prédios. Um dia, batem à sua porta e pedem, com um decreto, que você se retire de seu lar, que será demolido. Essa pessoa idosa, aflita, tem uma ideia: fazer sua casa flutuar utilizando gás hélio, acima das nuvens, transformando-a em um enorme balão.

Familiar? Essa história que acaba de ser descrita é a de um curta-metragem chamado Above Then Beyond, realizado por uma faculdade de audiovisual na França em 2006. Três anos depois, a Pixar lançou uma história muito parecida, Up! Altas Aventuras. Além da história, as duas obras têm muitos elementos em comum, como a caixa de correio e as duas poltronas uma ao lado da outra (sendo que uma está sempre vazia).

Um fato agrava ainda mais a suspeita de plágio: a Pixar tinha uma parceria com essa faculdade francesa e tinha acesso a todos os seus materiais.

Os criadores do curta-metragem notaram a semelhança entre as duas animações e disseram quea Pixar nunca os procurou para comprar seus direitos. Segue abaixo o curta, para que você tire suas próprias conclusões:

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2) O Rei Leão

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Em um lugar distante no meio da África, um leão forte reina na savana, até que, certo dia, é brutamente assassinado. Agora, o futuro de toda a savana depende de seu filho tentar conquistar o trono que é seu por direito, um leãozinho chamado Kimba. Não, eu não digitei errado, não estou falando de Simba, de O Rei Leão, mas sim de Kimba, protagonista do anime Kimba, o Leão Branco.

Kimba surgiu como um mangá do mestre Osamu Tezuka publicado em 1965 e, mais tarde, virou uma série de TV em formato de anime. As semelhanças não estão somente no fato de os dois protagonistas serem leões. Em ambas as histórias, há a morte dos pais, a tomada do poder por um tio (no anime, é uma tia), a dieta baseada em insetos e personagens como um macaco sábio, um pássaro que acompanha o leão, ienas risonhas e um leão malvado com uma cicatriz no olho.

Até mesmo a visita do pai depois de morto entre as nuvens acontece tanto com Simba quanto com Kimba, e a cena do penhasco, na qual um personagem está à beira da morte pendurado enquanto o vilão observa, também está presente em ambos os desenhos.

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As semelhanças absurdas geraram polêmica no mundo da animação. Assim que O Rei Leão estreou, em 1994, fãs de Kimba começaram a acusar a Disney de plágio. Apesar de o estúdio negar, é fato (e poucos sabem) que a Disney sempre quis e tentava há anos fazer um remake de Kimba, mas desistiu após não conseguir os direitos autorais. Além disso, o diretor da obra americana, Roger Allers, trabalhou no Japão durante dois anos com Osamu Tezuka.

Os estúdios japoneses pediram uma única coisa para a Disney: que nos créditos colocassem o nome de Tezuka em algum lugar. Mas isso foi negado. E o assunto de Kimba é tabu para o estúdio, que negará até o fim de sua existência que se baseou em um anime para criar uma de suas animações mais populares.

3) Bob Esponja

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O cartunista Troy Walker processou a Nickelodeon em um valor de US$ 1,6 bilhão, acusando a empresa de ter roubado uma ideia de umas tiras em quadrinhos que criou na década de 1990. O acusado de plágio foi o clássico Bob Esponja.

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O personagem do cartunista se chamava Bob Spongee (similar, não?) e era uma esponja de cozinha com olhos, braços e pernas que vivia com sua esposa Linda e tinha uma filha chamada Bolha (o fato de o passatempo preferido de Bob Esponja ser estourar bolhas de sabão deixa tudo bem mais suspeito).

Walker vendia esponjas personalizadas com olhos e um sorriso juntamente com as histórias em quadrinhos. O nome de seu gibi era Sponge for Hire! e o mais polêmico é que Bob Esponja teve um episódio com esse mesmo título.

A Nickelodeon fez pouco caso dessa acusação, ignorando Troy Walker por completo. Walker perdeu a causa na justiça.

4) Rio

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Grandes mentes pensam igual, já dizia um velho ditado. Mas, nesse caso, vamos reformular a pergunta… Grandes estúdios de animação pensam igual. Digo isso porque a Pixar teve que cancelar às pressas a produção de um filme (fato que nunca tinha acontecido antes na história). A animação em questão era praticamente idêntica à de uma arara azul, dos estúdios Blue Sky, que tinha acabado de ter seu lançamento mundial no cinema.

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O longa cancelado se chamaria Newt e contava a história de um casal de salamandras de pés azuis que não se davam bem, mas que precisavam se reproduzir para salvar a espécie. O filme Rio apresenta um casal com essa mesma dificuldade, mudando apenas a espécie dos animais para araras azuis.

Essa estranha coincidência, porém, já é história antiga no mercado da animação. Em 1998, a Pixar lançou Vida de Inseto, enquanto a DreamWorks estreou Formiguinhaz. Em 2005, a DreamWorks lançou o primeiro Madagascar e, no ano seguinte, veio Selvagem, da Disney.

Quem plagiou quem? Houve mesmo cópia? Não há confirmações sobre essas coincidências, mas a teoria mais provável é que funcionários que saíram de um estúdio foram contratados pelo outro e levaram a história em desenvolvimento.

5) Divertidamente

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Parece que os japoneses e os estúdios da Disney têm um confronto bem extenso ou realmente possuem ideias iguais. Mas um personagem que possui, dentro de sua mente, cinco emoções que controlam suas ações numa sala de controle é coincidência demais para qualquer um.

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Nounai Poison Berry é um mangá japonês de 2010 escrito por Setona Mizushiro que, mais tarde, virou um filme live-action. A história é sobre uma mulher de 30 anos governada pelas seguintes emoções: Yoshida (o líder da sala de controle), Ishibashi (otimista), Ikeda (pessimista), Hatoko (espírito livre) e Kishi (consumido pelo seu passado).

Um ano após o lançamento do mangá, a Pixar apareceu com Divertidamente, com basicamente a mesma proposta, só alterando alguns dos sentimentos. Ao que parece, as duas histórias foram escritas ao mesmo tempo, já que Michael Arndt, roteirista do filme da Pixar, disse que demorou um ano para redigir o roteiro.

Fãs orientais fizeram a acusação da plágio, mas ficou por isso mesmo.

Veja o trailer do filme japonês abaixo.

https://www.youtube.com/watch?v=Xil4d_a3-BE

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