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Bingo: O Rei das Manhãs é sobre artista roubado de reconhecimento

Por Flávia Campos
Atualizado em 4 jul 2018, 20h34 - Publicado em 30 ago 2017, 13h10

 

O filme Bingo – O Rei das Manhãs, que marca a estreia de Daniel Rezende (editor de Cidade de Deus) na direção, entrou em cartaz no dia 24 de agosto. Trata-se de uma biografia não-oficial da vida de Arlindo Barreto, um dos atores (talvez o mais conhecido) que interpretaram o palhaço Bozo no SBT nos anos 1980.

O longa-metragem acompanha a trajetória de Augusto Mendes (Vladimir Brichta), um ator ambicioso que, mesmo tendo realizado uma série de filmes eróticos que fizeram sucesso, quer agora ser reconhecido por trabalhos diferentes. Assim, consegue um pequeno papel em uma novela, mas se desentende com os produtores. Ainda determinado a conquistar destaque na televisão, vai até um canal concorrente e ganha a oportunidade de ser o apresentador do programa infantil Bingo.

Dessa forma, Augusto passa a entreter crianças do país inteiro todas as manhãs vestido de palhaço e logo se torna um fenômeno. No entanto, proibido de revelar sua real identidade por trás da máscara, ele fica profundamente frustrado, o que o leva a se envolver com drogas pesadas e a distanciar-se da família, entre outros problemas.

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O elenco tem nomes muito reconhecidos, como Leandra Leal e Ana Lúcia Torre, mas quem realmente rouba a atenção é Brichta, muito natural no papel do palhaço com segredos sombrios. O roteiro consegue deixar evidente a grande complexidade dos distúrbios do personagem e, ao mesmo tempo, traz uma leveza humorística vinculada à essência do palhaço Bingo. O equilíbrio entre o drama e a comédia é um dos pontos chave do filme.

(Divulgação/Warner)

Essa interação, aliás, enriquece o longa-metragem por provocar risadas na audiência e também por, simultaneamente, despertá-la para uma reflexão mais profunda sobre o enfoque principal: a angústia desenfreada de um artista destituído do reconhecimento de sua própria arte.

A história do apresentador que conquistou o povo brasileiro na década de 80 é sem dúvida uma obra cinematográfica que vai colaborar para quebrar a ideia de que filmes nacionais são feitos meramente para divertir.

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