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Semana de Séries: 10 clássicos do Cartoon Network que marcaram nossa infância

Por turma-do-fundao
Atualizado em 4 jul 2018, 20h35 - Publicado em 6 Maio 2016, 17h24

GabrielFagundes_SeriesPaulaTorres_SeriesPedroSpadoni_Series

1) Jovens Titãs

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TEMPORADAS: 5 (65 episódios, 2003-2005)

O desenho retrata diversas aventuras vividas pelo quinteto de heróis constituído por Robin (líder), Ravena, Ciborgue, Mutano e Estelar. Além das tramas de ação, o programa também abordava o romance entre Robin e Estelar e Mutano e Terra (uma fundadora do grupo que depois traiu a equipe e retornou como vilã).

De certa forma, Jovens Titãs foi um marco do Cartoon por ser um seriado que misturava aventura e ação com dramas adolescentes típicos e até alguns momentos bem dark. Até então, a maioria dos produtos do Cartoon era voltada a um público mais jovem e era notavelmente menos complexa. Quem começava a se preocupar com o colégio, a popularidade e os relacionamentos na época com certeza tinha nos Titãs um seriado perfeito.

2) O Laboratório de Dexter

dexter

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TEMPORADAS: 4 (78 episódios, 1996-2002)

O desenho também teve um único filme lançado em 1999. Seu protagonista é Dexter, um garoto genial que cria invenções incríveis em seu laboratório secreto (que não era tão secreto assim, já que sua irmã Dee Dee estava sempre por lá).

Além do humor típico desses desenhos pioneiros do Cartoon, O Laboratório de Dexter também abordava várias dificuldades sofridas por crianças nerds no ambiente escolar, como o bullying e a exclusão das atividades familiares.

3) Du, Dudu e Edu

dududuedu

TEMPORADAS: 6 (69 episódios, 1999-2009)

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O trio de melhores amigos que dividem não só o mesmo bairro, mas também o mesmo nome (“Edd, Eddy e Ed” no original) teve 6 temporadas e um filme em 2009 (no qual finalmente conhecemos o irmão do Edu).

Além de passar o tempo tentando conseguir balas de caramelo, os três também se metiam em confusões com os amigos, tinham problemas por causa de garotas e espinhas e viviam tentando descolar uma grana dos jeitos mais esquisitos. Nunca faltavam fantasias, planos mirabolantes e ideias bizarras pra nos fazer rir. E quem era atento ainda conseguia pescar umas piadas sujas escondidas.

4) KND a Turma do Bairro

knd

TEMPORADAS: 6 (78 episódios, 2002-2007)

O desenho retrata as aventuras vividas por cinco crianças que, apesar de unidas, são muito diferentes tanto fisicamente quanto psicologicamente. Apesar de terem seus próprios nomes, elas se denominam com números, indo de 1 a 5, pois pertencem a uma organização secreta constituída de milhares de crianças (12 anos no máximo) em todo o planeta e até mesmo na Lua.

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O enredo do desenho é ter essas cinco crianças passando por problemas comuns na infância, porém dando a esses problemas proporções bem maiores do que teriam na realidade. Alguns exemplos são o esforço coletivo dessas crianças contra a tirania de adolescentes e adultos, sorveteiros que não param o carro do sorvete e os piores de todos, os dentistas.

O desenho também contou com dois filmes e um ótimo crossover com As Terríveis Aventuras de Billy e Mandy. Aliás, falando neles…

5) As Terríveis Aventuras de Billy e Mandy

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TEMPORADAS: 6 (89 episódios, 2003-2007)

O enredo é simples: Billy (um garoto de bom coração, porém burro como uma porta) e Mandy (a garotinha pálida, carrancuda, apática e irônica) são dois colegas que vencem uma partida de limbo contra o Ceifador Sinistro, ganhando de volta o hamster de estimação que tinha morrido e a amizade eterna do Ceifador, que eles chamam de Puro-Osso.

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Esse desenho cheio de humor negro, sátiras e referências pop divertiu a garotada que passava as manhãs de sábado no SBT e no Cartoon, mesmo não entendendo as piadas e sentindo um medinho básico em certos episódios. Três filmes foram feitos e o mais memorável é Billy & Mandy: Wrath of the Spider Queen (2007), no qual um exército de aranhas domina a cidade, sequestra os protagonistas e os leva para um submundo horrendo – um verdadeiro terror para os aracnofóbicos.

6) A Vaca e o Frango

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TEMPORADAS: 4 (52 episódios, 1997-1999)

Um frango magrelo com um amplo vocabulário e uma vaca de 200 kg que tem um alter-ego com superpoderes, inclusive sendo capaz de voar e falar espanhol, já não são personagens típicos. Mas aí tiveram a ideia de fazer os dois irmãos e filhos de pais humanos. Um “amigo” demônio rechonchudo pelado que vive tentando levar os dois protagonistas ao inferno (literalmente) também faz parte da turma. Nada demais.

A Vaca e o Frango também tem uma temática sem sentido meio dark, o que só confirma a ideia de que esses desenhos do Cartoon eram feitos mais para os adultos do que para as crianças. E é isso que os tornava tão bacanas: o quanto são versáteis e abertos a várias interpretações. Chove de teoria legal por aí!

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7) As Meninas Superpoderosas

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TEMPORADAS: 6 (78 episódios, 1998-2005)

O que o Professor Utonium estava pensando quando criava “a menina perfeita”, ninguém sabe (a gente só especula), mas a questão é que, além de açúcar, tempero e tudo o que há de bom, ele derramou o Elemento X na mistura, dando superpoderes às três fofíssimas meninas, Florzinho, Docinho e Lindinha.

É claro que, junto com os poderes, vem a responsabilidade, e não foi diferente com elas: volta e meia, aparece o sociopata Macaco-Louco, os moleques verdes da Gangue Gangrena, o Trio Ameba ou a mimada Princesa MaisGrana e as coitadas têm que sair voando pra salvar a cidade fictícia de Townsville.

Entre um vilão e outro, as três garotinhas passam por situações comuns no dia a dia dos pequenos, como a insegurança sentida na falta do cobertor favorito, fazer xixi na cama e, claro, eventuais desentendimentos entre amigos, sempre com uma mensagem educativa por trás.

O que garante a conexão entre o espectador e as personagens é o temperamento divergente de cada uma: todos nós temos momentos Florzinha, cheios de liderança e certeza, momentos meigos e afáveis como a Lindinha e não podemos nos esquecer dos momentos Docinho, irritadiços e inflexíveis. A humanidade dessas garotinhas é impressionante se você parar pra pensar que nem humanas elas são.

Em março deste ano, o Cartoon Network confirmou que o desenho voltaria no dia 4 de abril, com um episódio novo todas as quintas-feiras, ou seja: ELAS VOLTARAM! Desde que um trecho do primeiro episódio, Don’t Call Me Princess, foi liberado, ficou bem claro que o tema continuaria sendo girl power, o que não poderia ser mais atual e necessário.

8) Coragem: O Cão Covarde

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TEMPORADAS: 4 (52 episódios, 1999-2002)

Quem nunca passou por apuros ao acompanhar as aventuras do cachorro pequeno e rosado na fazenda localizada no meio de Lugar Nenhum (que, aliás, ficava no Kansas)? Histórias de crianças apavoradas é o que não faltam quando o assunto é Coragem: O Cão Covarde, animação idealizada em 1999 pelo diretor e designer John Dilworth.

O desenho retrata a eterna luta do pobre e azarado Coragem (Marty Grabstein) com seus próprios medos para combater as bizarrices que rodeiam e assombram a fazenda de seus donos, Eustácio (Lionel Wilson) e Muriel (Thea White).

Aliás, “bizarrice” definia bem a vida (e as aventuras) do cão. Há quem diga que, na verdade, foi graças a essa bizarrice autêntica, cheia de referências a filmes de terror e ficção científica, que o desenho ganhou popularidade não só entre as crianças, mas também entre jovens e adultos. Há quem diga, por exemplo, que se você posicionasse o mapa da fazenda em cima do mapa dos EUA, a localização da mesma seria em cima da Área 51, famoso local secreto onde seriam escondidos vestígios de vida extraterrestre.

9) Samurai Jack

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TEMPORADAS: 4 (52 episódios, 2002-2004)

De longe, a animação criada em 2001 pelo diretor e produtor russo-americano Genndy Tartakovsky possui uma das histórias mais descoladas e badasses do “mundo clássico” do canal.

Tudo começa há muito tempo, em uma terra muito, muito distante, onde um samurai japonês (Phil Lamarr), ao receber a espada mística de seu falecido pai, assume o fardo de enfrentar um maligno feiticeiro conhecido como Abu (Mako Iwamatsu) para libertar seu reino. Ao chegar perto de derrotar o feiticeiro, o guerreiro acaba sendo enviado milhares de anos à frente de seu tempo, desembocando em um futuro desolado e totalmente dominado por Abu.

Assumindo o nome de “Jack”, o samurai dedica sua vida a combater Abu e todo o mal causado (e criado) por ele naquele mundo. Em paralelo, o guerreiro busca incansavelmente uma forma de voltar a seu tempo para, enfim, cortar o mal pela raiz e impedir que aquele futuro de destruição chegue a acontecer.

Dica para os fãs mais atentos (e exigentes): Qualquer semelhança entre a premissa de Samurai Jack, de Tartakovsky, e a HQ Ronin (publicada pela DC na década de 80), do renomado quadrinista Frank Miller, pode não ser mera coincidência. Há quem diga que Tartakovsky se inspirou (e até homenageou) a obra de Miller na hora de criar Samurai Jack, mas não há pronunciamento oficial sobre o assunto.

Dica #2 para os fãs: Samurai Jack voltará este ano como parte da programação do Adult Swim. Não, não estou falando de uma reprise. Estou falando de episódios novos! Tartakovsky topou produzir uma temporada completa junto ao Cartoon Network Studios de Los Angeles. Confira abaixo o teaser (não muito conclusivo, mas irado) publicado em dezembro do ano passado pelo canal oficial do Adult Swim:

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=yzIxLwVwtiQ?feature=oembed&w=500&h=281%5D

10) A Mansão Foster para Amigos Imaginários

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TEMPORADAS: 6 (136 episódios, 2004-2009)

Por mais bonitinho que o desenho possa ser, ele aborda um assunto, no mínimo, doloroso: o desapego que vem de mãos dadas com nosso crescimento. Afinal, tudo começa com o dilema de Mac (Sean Marquette), um garoto de 8 anos que precisa “abrir mão” de seu amigo imaginário Bloo (Keith Ferguson) porque, segundo sua mãe, “já está grande demais para isso”.

O problema é que Bloo, estando com Mac ou não, precisa de um lar. É aí que a Mansão Foster entra, embora o nome do desenho já entregue o motivo. A propriedade da Madame Foster (Candi Milo) existe com uma missão: oferecer um lar para todas as criaturas imaginárias deixadas de lado e dar a elas a chance de serem adotadas por outras crianças, que não conseguem criar um amigo imaginário sozinhas. Mas e quando essa criança precisa deixar seu parceiro, mas não está pronta para isso?

Voltamos ao dilema de Mac. Para resolver essa questão, Madame Foster propõe o seguinte: se Mac visitar Bloo todos os dias, ele continuará sendo seu amigo imaginário. Uma bela metáfora, não? Embora tenha esse pano de fundo complicado, o que de fato conquistou a molecada foram as aventuras malucas em que Mac se metia junto com Bloo, as outras criaturas estranhas (porém superlegais) da Mansão e Frankie Foster, neta de Madame Foster.

Selo respect merecido ao animador e desenhista Craig McCracken, que, além de idealizar A Mansão Foster (que contou com 136 episódios divididos em 6 temporadas), também criou As Meninas Superpoderosas.

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