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Retrospectiva SUPER 2014: 10 filmes do ano

Por Redação Super
Atualizado em 3 set 2024, 09h58 - Publicado em 15 dez 2014, 14h39

Por Marcelo Hessel, do Omelete

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Numa mistura de surpresa e obviedade, o cinema em 2014 consagrou mais uma vez o Marvel Studios, mas com um filme que era um risco: Guardiões da Galáxia, à frente do próprio Capitão América 2 nas bilheterias. O ano, contudo, não foi só dos quadrinhos e dos super-heróis, como atesta este top 10. Confira as melhores coisas que estrearam no Brasil ao longo do ano:

 

10. Debi e Lóide 2 (Dumb and Dumber To, Bobby Ferrelly e Peter Ferrelly)

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Desde que vender “atitude” virou item da cartilha de qualquer calouro de gincanas musicais da TV, a rebeldia midiática de verdade foi ficando cada vez mais rara. Debi e Loide 2 comprova que a subversão pela via da inconveniência, promovida pelos irmãos Farrelly com a inestimável ajuda de Jim Carrey, segue tão atual hoje quanto era em 1994.

 

9. O Grande Hotel Budapeste (Grand Hotel Budapest, Wes Anderson)

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Neste filme, Wes Anderson transforma em uma boneca russa a sua eterna busca por especificidades. São camadas e mais camadas de obsessões estéticas, que poderiam render um filme um tanto aborrecedor se não fosse, entre outras coisas, a atuação absolutamente iluminada de Ralph Fiennes e a vontade com que ele enche a boca para soltar os melhores palavrões.

 

8. Amantes Eternos (Only lovers left alive, Jim Jarmusch)

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Jim Jarmusch captura como poucos, neste seu filme de vampiros, a melancolia da juventude, particularmente o tédio de ter sempre ao alcance das mãos a chave do narcisismo sem culpa, esse fruto proibido aos adultos.

 

7. O Lobo de Wall Street (The wolf of Wall Street, Martin Scorsese)

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Dos filmes de Martin Scorsese estrelados por Leonardo DiCaprio que simulam estados de transe em primeira pessoa, como O Aviador e Ilha do Medo, O Lobo de Wall Street é o que mais se aproxima da narrativa delirante dos maiores épicos criminais do diretor, Os Bons Companheiros e Cassino. É uma combinação que, somada ao humor bem dosado do filme, resulta irresistível.

 

6. Vizinhos (Neighbors, Nicholas Stoller)

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Das comédias que se estruturam como sequências de esquetes sem necessariamente depender de uma trama (Guardiões da Galáxia entraria nessa lista), Vizinhos é sem dúvida a melhor do ano, pelo ritmo de gags e situações que segue crescente e não deixa o filme perder a força (ou o espectador perceber que a trama quase não tem final).

 

5. Até o Fim (All is lost, J.C. Chandor)

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Enquanto o diretor J.C. Chandor já começa a colher prêmios nos EUA por seu novo filme, A Most Violent Year, no Brasil seu segundo longa passou meio batido, depois que Robert Redford ficou de fora do Oscar de melhor ator. Uma pena, porque a exemplo da estreia de Chandor, Margin Call, Até o Fim é um drama muito forte sobre o colapso daquilo que entendemos por civilização, com suas regras e seus limites.

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4. O Ciúme (La jalousie, Philipe Garrel)

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Mais um amor de perdição do diretor Philippe Garrel com seu filho, Louis Garrel, em que o olhar determina o começo e a ruína de uma relação. Um filme sobre o trânsito nosso de cada dia – pessoas chegando e saindo de apartamentos, saindo do teatro, chegando e saindo de bares – e sobre como essa incapacidade de firmar o olhar nos gera as maiores inseguranças.

 

3. Bem-vindo a Nova York (Welcome to New York, Abel Ferrera)

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Em mais um drama sobre livre-arbítrio e poder, mortalidade e culpa, Abel Ferrara filma a história de Dominique Strauss-Kahn como a tragédia do Éden. E Gérard Depardieu não foge à responsabilidade de encarnar o pecador que carrega consigo o peso da onipotência dos homens.

 

2. Vidas ao Vento (Kaze tachinu, Hayao Miyazaki)

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Um filme sobre convicção e movimento, e sobre como essas duas coisas se confundem no impulso da criação. O gesto do artista e a eterna convulsão do mundo – seja no vento que agita o campo, na velocidade do trem ou na imprevisibilidade de um terremoto – são uma coisa só nesta obra-prima testamental de Hayao Miyazaki.

 

1. Era uma Vez em Nova York (The immigrant, James Gray)

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Quem vê no relato histórico do diretor James Gray apenas a fotografia de Darius Khondji, que emula os épicos urbanos do cinema da Nova Hollywood, vai perder a melhor atuação da carreira de Marion Cotillard e mais um personagem trágico de Joaquin Phoenix, daqueles que só Gray sabe lhe dar. Um filme fadado a se tornar unanimidade, com o tempo.

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