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Existe padre desempregado?

Há algumas edições houve uma pergunta no Oráculo feita por um padre. Aí me veio a seguinte dúvida: existe padre desempregado? Não que escrever para o Oráculo seja ato de gente à toa, embora algumas perguntas feitas só possam ser mesmo de ateus. Eduardo, Juiz de Fora, MG, jornalista (empregado) É verdade. Ateus, filisteus e nabateus […]

Por Oráculo
Atualizado em 21 dez 2016, 09h07 - Publicado em 6 out 2014, 17h39

Há algumas edições houve uma pergunta no Oráculo feita por um padre. Aí me veio a seguinte dúvida: existe padre desempregado? Não que escrever para o Oráculo seja ato de gente à toa, embora algumas perguntas feitas só possam ser mesmo de ateus.
Eduardo, Juiz de Fora, MG, jornalista (empregado)

padres-gatos

É verdade. Ateus, filisteus e nabateus são os grandes perguntadores do Oráculo. O resto, tudo gente à toa, que “não sabe votar” e faz selfie na urna.

Padre não fica desempregado porque a Igreja não entende o sacerdócio como um emprego. Trata-se de um ministério, um serviço a Deus e ao próximo. Mesmo que o padre fique afastado por algum tempo ou definitivamente, por causa de uma enfermidade, idade avançada ou até por um comportamento inadequado, vai continuar sob a guarda da Igreja.

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“No caso de um comportamento inadequado, a Igreja o afasta do ministério, mas não o deixa passar por alguma  necessidade”, explica o cônego Antônio Aparecido Pereira, vigário episcopal para a Comunicação e porta-voz da Arquidiocese de São Paulo. O padre recebe uma quantia chamada “côngrua” para o seu sustento e suas necessidades básicas, como roupas, cuidados com a saúde, casa para morar etc. “Esta côngrua é definida a partir do tempo de ordenação e das necessidades do padre”, explica Pereira.

O padre só ficaria “desempregado” – ou seja, sem qualquer amparo da Igreja – se ele fosse desligado da instituição. “No caso de desligamento total por um crime ou escândalo que fez tanta gente sofrer, a pessoa que cuide de si mesma”, sentencia o vig��rio. Mesmo nesses casos, o ex-padre não é considerado desempregado. “Enquanto não encontrar um emprego fora, certamente ficará desempregado não como padre, mas como uma pessoa qualquer, porque foi reduzida ao estado leigo”, explica. No caso de um padre que também trabalha como professor, se o contrato dele como docente acabar, ele vai ficar desempregado como professor, mas não como padre porque sempre poderá prestar o seu serviço sacerdotal numa comunidade.

Se por um lado não existem padres desempregados, por outro jornalistas empregados são praticamente um milagre.

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