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Suécia desativa quatro presídios por falta de prisioneiros

Por Débora Spitzcovsky
Atualizado em 21 dez 2016, 10h31 - Publicado em 17 dez 2013, 09h00

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A Prisão de Långholmen, construída no século XIX, ganhou o título de um dos maiores presídios da Suécia, mas desde 1975 também está desativada. Hoje, o local abriga um hostel, um museu e uma escola

Enquanto, no Brasil, os últimos levantamentos do Ministério da Justiça apontam que a população carcerária brasileira foi a terceira que mais cresceu nas últimas duas décadas, na Suécia, as notícias que estampam os jornais são bem diferentes: o país europeu acaba de desativar quatro presídios e um centro de detenção preventiva por falta de prisioneiros.

A partir deste mês, os “gatos pingados” que cometerem crimes nas cidades de Åby, Håja, Båtshagen e Kristianstad terão que cumprir pena em outros municípios, já que nesses lugares não há mais presídios.

Desde 2004, a população carcerária da Suécia cai 1% ao ano e, entre 2011 e 2012, diminuiu 6%. Como? As autoridades não sabem ao certo, mas desconfiam de algumas medidas que podem ter ajudado: forte investimento na reabilitação dos presos, penas mais brandas para delitos que envolvam drogas e aplicação de penas alternativas para alguns tipos de crime, como pequenos furtos.

Na dúvida, o governo pretende reforçar ainda mais essas medidas e vender apenas os terrenos de duas prisões. Os outros dois serão emprestados a serviços públicos. Assim, se a população carcerária voltar a crescer, será possível reativar as cadeias.

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O Brasil também está precisando encontrar uma ‘receita de bolo’ para diminuir sua população carcerária – que é a quarta maior do mundo. Por aqui, a cada 361 pessoas, 1 está presa. A proporção na Suécia? 1 para cada 1.956 cidadãos.

Foto: dahlstroms/Creative Commons

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