Uma equipe anglo-americana liderada por Kenneth Coale, dos Laboratórios Marinhos de Moss Landing, na Califórnia, garante que fertilizar o oceano com ferro diminui a concentração de dióxido de carbono (ou gás carbônico) na atmosfera. Com menos desse gás no ar, cai o efeito esfufa. Ou seja, o planeta não continua se aquecendo tanto. Os pesquisadores jogaram ferro numa área próxima às Ilhas Galápagos, no Oceano Pacífico, e notaram que o metal abre o apetite dos fitoplânctons, que são microplantas marinhas e se alimentam de dióxido de carbono. Bem alimentados, eles se multiplicam mais rapidamente. Calcula-se que a cada meia tonelada de ferro jogado nos mares, 100 toneladas de gás carbônico são tiradas da atmosfera. Se o aquecimento global não parar, o gelo antártico vai se derreter, elevando o nível do mar em até 60 metros. O que significaria grandes catástrofes mundiais.