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Bebês bilíngues têm super cérebro, diz estudo

Antes do primeiro ano de vida, eles já apresentam maior raciocínio lógico e controle mental - além de aprenderem línguas muito mais rápido

Por Helô D'Angelo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 11 mar 2024, 10h12 - Publicado em 5 abr 2016, 18h30

Quem pensa que bebês são bobinhos está muito enganado. Vários estudos já demonstraram a grande capacidade de absorção do conhecimento pelos pequenos logo nos primeiros meses de vida. Agora, um experimento promovido pela Universidade de Washington, nos Estados Unidos, comprovou uma crença bastante comum: os bebês que crescem em lares bilíngues têm o cérebro mais desenvolvido do que aqueles que só ouvem uma língua durante a primeira infância. 

O que acontece é que as crianças que são submetidas a mais de um idioma vão, aos poucos, aprendendo a ligar e desligar o mecanismo mental de compreensão de cada língua, a partir dos sons diferentes que ouvem em casa. É baita musculação cerebral: ajuda a fortalecer áreas do cérebro que são mais relaxadas em quem não precisa estar sempre no controle desse mecanismo. Essas áreas fortalecidas estão ligadas às habilidades de raciocínio, cognição, tomada de decisões e controle emocional. 

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O estudo da Universidade de Washington foi a coisa mais fofa do mundo: eram 16 participantes, todos bebês de 11 meses que ainda não falavam. Metade deles vinha de lares nos quais se falava inglês e espanhol, e a outra metade, de lares onde só se falava inglês. Os pesquisadores também tiveram o cuidado de escolher famílias de diferentes classes sociais para montar os grupos. Cada bebê ouviu uma gravação de diferentes sons por 18 minutos – alguns  muito característicos da língua inglesa, espanhola e outros comuns às duas línguas. Enquanto isso, as atividades mentais das crianças foram observadas por magnetoencefalografia (MEG), uma técnica precisa de monitoramento cerebral que funciona mapeando os picos de atividade. Quando determinada parte do cérebro está em maior atividade que as outras, ela “brilha” no leitor da máquina, e fica fácil para os pesquisadores identificá-la.

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Ao analisar as partes do cérebro de cada bebê que acendiam durante o teste, os cientistas perceberam as diferenças entre os bebês bilíngues e os demais: eles apresentaram uma atividade mental igual à dos monolíngues quando os sons eram em inglês, mas quando os sons eram em espanhol, sua atividade era muito maior, o que significa que os bilíngues absorveram inglês na mesma velocidade dos monolíngues – e, de quebra, aprendendo o espanhol com a mesma rapidez. 

Então, anotem, mamães e papais: 11 meses parece ser a idade ideal para colocar seu bebê em contato com outras línguas. 

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