É tanta notícia boa que vale abrir uma garrafa para comemorar. Para começar, a cerveja é uma bebida nutritiva. “Além de ser fonte de energia, devido ao teor de carboidratos, os componentes da bebida, em seu estado puro – malte, cevada e lúpulo (planta da família do cânhamo responsável pelo sabor amargo) – são fontes de vitaminas do grupo B e sais minerais como fósforo e magnésio”, diz a nutricionista Camila Leonel, da Unifesp. A cerveja ainda tem certo valor proteico, pois contém uma pequena dose de aminoácidos.
Mas o melhor vem agora: além do álcool etanol por si só já exercer efeito vasodilatador que protege as artérias (veja item 64), os cereais da cerveja contêm flavonoides, antioxidantes naturais que protegem o sistema cardiovascular. Estudos recentes demonstram que o consumo regular da bebida aumenta os níveis do colesterol bom, melhora a coagulação do sangue e reduz o risco de infarto e trombose. Outras pesquisas estão descobrindo mais e mais benefícios (não se sabe se os cientistas estão se oferecendo como cobaia para as experiências). Segundo um estudo feito por cientistas finlandeses, publicado recentemente no American Journal of Epidemiology, beber uma cerveja por dia reduz em 40% os riscos de ter pedras nos rins. E então, o que está esperando para abrir mais uma?
A bebida tem vitaminas do grupo b, fósforo, magnésio e flavonoides, antioxidantes naturais que protegem o coração.