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Clonaram gente

Que deverá ser decidida em favor dos primeiros, em obediência à férrea LIP. Quem viver verá.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h51 - Publicado em 31 dez 2001, 22h00

Flávio Dieguez

As objeções éticas são justas e as de ordem moral, religiosa ou pessoal têm que ser levadas em consideração. Mas não adiantaram as pressões, caras feias e ameaças – a primeira clonagem de um ser humano acabou acontecendo. O que apenas confirma a força da Lei da Inevitabilidade Prática (LIP), definida na edição de março de 1998 pela própria Super da seguinte maneira: “Se algo pode ser feito, será”. Naquela época, com o nascimento da ovelha Dolly, ficou comprovado que a cópia dos seres vivos, inclusive gente, era possível. Portanto, foi feita, estabelecendo um marco histórico. Não que tenha sido uma imensa proeza científica. A empresa americana Advanced Cell Technology não pretendia utilizar a clonagem para dar a casais inférteis a chance de ter filhos. A meta da empresa, como a de muitas outras no mundo todo, é usar células dos embriões para fins medicinais.

Essas células, ainda imaturas, podem se transformar em qualquer parte do organismo. Imagine que você teve um enfarte: as células-tronco podem tomar o lugar das áreas danificadas do coração. Até ratos paralíticos voltaram a andar dessa maneira. A clonagem terapêutica pode se tornar um dos maiores avanços da história da medicina. Mas há muita resistência à sua utilização. Em parte porque, como se sabe muito pouco sobre a técnica de copiar seres vivos, sua aplicação pode acabar prejudicando, em vez de beneficiar, muitos pacientes. E também porque muita gente não se sente confortável, para dizer o mínimo, com a idéia de produzir embriões para desmanchá-los e retirar delas suas virtuosas células-tronco. O resultado é uma queda de braço entre partidários e opositores da clonagem terapêutica. Que deverá ser decidida em favor dos primeiros, em obediência à férrea LIP. Quem viver verá.

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