Fera 1: Onça
1. Banque o machão: mantenha uma postura de desafio – fique ereto e encare o animal direto nos olhos. Não dê as costas a ele e em hipótese alguma saia correndo.
2. Faça barulho: aproveite o momento de pânico para gritar a plenos pulmões. Também bata palmas. Com essa barulheira é possível que a onça se assuste e vá embora.
3. Dê o braço a morder: se a negociação falhar e a onça atacar, ofereça a ela uma parte não-vital do corpo, como um braço. Aí tente matá-la, mas é mais provável que ela mate você.
Fera 2: Jacaré
1. Feche a boca: se não tiver para onde escapar, feche a boca do animal – embora sua mordida seja arrasadora, a força para abrir a mandíbula não é tão grande.
2. Sente: assim que possível, monte em cima do jacaré para tentar sufocá-lo. Mas tome cuidado: o réptil é muito rápido e forte quando vira a cabeça para morder.
3. Mire na vista: pressione os olhos do jacaré. A dor terrível talvez o afugente. Golpes no focinho também podem espantá-lo. Se nada funcionar, reze.
Fera 3: Abelhas assassinas
1. Dê no pé: se você irritar um enxame de abelhas africanas, fuja. Não tente atacá-las ou espantá-las, pois movimentos bruscos deixam o bichos ainda mais fulos.
2. Esconda-se: abelhas são relativamente fáceis de enganar. Numa construção sem luz, elas terão dificuldade em segui-lo. Moitas também são um bom refúgio.
3. Remova as pistas: se você for picado, tire o ferrão. Esfregue folhagem na ferida para disfarçar o cheiro da substância que a abelha deixa para chamar suas colegas.
Fontes: Nabor Veiga, zootecnista da Unesp de Botucatu, e Ronaldo Morato, veterinário do Ibama (onça); Marcos Coutinho, especialista em répteis e anfíbios do Ibama (jacaré); David de Jong, especialista em apicultura da USP de Ribeirão Preto (abelhas).