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Depois da Dolly, é a nossa vez

Na agenda, extraterrestres e clones humanos.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h50 - Publicado em 31 ago 1999, 22h00

O sucesso da ovelha Dolly, nascida em agosto de 1996, mostrou que já não existe qualquer obstáculo prático que impeça a clonagem de seres humanos. Gente interessada em produzir uma cópia de si mesma não falta e vários cientistas estão na parada pelas glórias dessa proeza. Em dezembro de 1997, o americano Richard Seed, especialista em reprodução humana, anunciou planos de produzir réplicas humanas (ao lado, uma fotomontagem). Outros logo o imitaram. A verdade é que fazer clones de mamíferos é uma tarefa árdua. Com a tecnologia disponível, apenas um entre duzentos embriões clonados sobrevive. Além disso, há problemas éticos e legais. Esses empecilhos podem atrasar o surgimento do primeiro clone humano. Mas que ele virá, virá.

Os genes que curam

A primeira paciente a ser tratada pelo método da terapia genética foi a menina americana Ashanti De Silva, de 4 anos, portadora de uma doença grave de imunodeficiência causada por um defeito em um gene. Com o tratamento, em 1990, Ashanti passou a ter uma infância normal. A façanha fez com que se acreditasse que a Medicina conseguiria rapidamente curar vários males trocando genes imperfeitos por outros, saudáveis. Mas dificuldades tecnológicas arrefeceram os ânimos. Os testes que se seguiram fracassaram. Mas as pesquisas continuam. Hoje, mais de 2 500 pacientes têm em seu organismo algum tipo de gene alterado nos mais de 250 estudos feitos em todo o mundo. Entre as doenças que os médicos querem eliminar pela terapia genética estão quinze tipos de câncer.

Adeus, solidão

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Existem bilhões de galáxias no Universo, cada uma delas formada por bilhões de estrelas. Diante de tamanha imensidão, é quase impossível imaginar a Terra como o único lugar a abrigar seres vivos. Muitos cientistas, no mundo inteiro, estão empenhados na procura de algum sinal de vida extraterrestre. Na maioria, não esperam encontrar ETs como os do cinema. Procuram algo bem mais simples – aminoácidos, os tijolos que formam os organismos (veja texto na página 4). Para alavancar essa investigação, chegou a ser criado um novo ramo da ciência, a Exobiologia, ou seja, o estudo das formas de vida extraterrenas. Uma esperança forte surgiu em 1996, com a descoberta de indícios de bactérias mortas em um meteorito que, vindo de Marte, foi cair na Antártida, milhões de anos atrás. A origem marciana dessas bactérias já foi confirmada e desmentida várias vezes. Seja como for, a busca prossegue e não será de estranhar se, a qualquer momento, chegar a notícia de que a nossa solidão cósmica, finalmente, acabou.

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