O aparelho é formado apenas por uma bobina minúscula e duas pontas metálicas pouco maiores que um grão de arroz, com 2 milímetros de diâmetro por 15 milímetros de comprimento. Implantado em um músculo atrofiado, as barrinhas de metal podem disparar um impulso elétrico que restitui a força ao paciente. Não precisa pilha – a energia que ativa o músculo é criada pela bobina sempre que ela capta ondas de rádio enviadas pelo médico. Para isso, usa-se um transmissor parecido com um controle remoto de tevê. Chamada de bíon, a maquininha pode revolucionar o tratamento de doentes paralisados por problemas neurológicos, diz o seu inventor, o engenheiro biomédico Gerald Loeb, da Universidade do Sul da Califórnia, nos Estados Unidos. “Basta uma série de impulsos elétricos para aumentar a massa muscular de um paciente e devolver-lhe os movimentos”, disse Gerald Loeb à SUPER.
Braço biônico
Minieletrodo impede que os músculos atrofiem.
O bíon capta sinais de rádio enviados pelo médico e dá uma pequena descarga elétrica no músculo. Isso impede que vítimas de derrame percam os movimentos.