Milhares de análises semelhantes aos testes usuais de paternidade convenceram o geneticista Michael Hammer, da Universidade do Arizona, de que a história dos judeus se passou exatamente como a Bíblia conta. Especialmente a diáspora, nome que se dá à grande migração que, em 586 a.C., tirou esse povo da Palestina e o espalhou pelo mundo todo. O que Hammer fez foi examinar o material genético de judeus de vários países europeus e do Oriente Médio. Verificou, assim, que seus genes são muito parecidos entre si e que, quanto mais longe um cidadão estava da Palestina, mais mudanças havia em seus cromossomos. Concluiu, assim, que foi dessa região que saíram os primeiros grupos judeus, confirmando os relatos sobre a diáspora. Ainda segundo o estudo, essa população original tinha traços comuns com palestinos, sírios e libaneses e era muito antiga. Seus ancestrais mais distantes já moravam no Oriente Médio havia 4 000 anos.