Um ano inteiro de cálculos, divididos em 100.000 trilhões de etapas, foi o tempo que um batalhão de computadores precisou para calcular a massa do próton, partícula com a qual são feitos os núcleos dos átomos. Nada menos que 480 processadores eletrônicos foram interligados de modo a dividir a trabalheira em si, e em seguida reintegrar os resultados parciais. No final tudo certo: as contas eram parte de uma fórmula prescrita pela mais avançada teoria da física subnuclear, chamada cromodinâmica quântica, que saiu fortalecida do teste. Felizmente, o valor teórico para a massa do próton bate com as medidas experimentais, com extraordinária precisão.