Juventude viajante abre fronteiras para os pingüins inperiais
Nem o frio nem a solidão do oceano aberto intimidam os filhotes de pingüim imperial. Antes mesmo de completar a plumagem, as pequenas aves deixam a terra (ou melhor, o gelo) natal, no Cabo Washington, para só voltar anos mais tarde. A equipe liderada por Geraldo Kooyman, da Universidade da Califórnia, rastreou por satélite cinco animais equipados com transmissores. E verificou que eles viajam 2 845 quilômetros.
A conclusão dos pesquisadores é que as viagens delimitam fronteiras para os pingüins muito mais amplas do que se supunha. “Essas aves são excelentes nadadoras,” disse à SUPER Carsten Kooyman, filho de Geraldo, que também faz parte da equipe. “Mas ainda é um mistério como podem chegar tão longe.”