A lição de Einstein
História da professora Mary Budd Rowe, que conta uma experiência divertida e instrutiva que teve com o físico Albert Einstein quando era estudante.
Anos atrás, a jovem estudante americana Mary Budd Rowe, em visita à Universidade de Princeton, reparou num homem que tinha os olhos fixos numa fonte. Reconheceu nele o célebre físico Albert Einstein, que inclinava a cabeça naquela direção e algumas vezes movia rapidamente as mãos para cima e para baixo. Mary, perto dele, olhava a cena um pouco perplexa. Por algum tempo, Einstein não disse nada, só movia as mãos. De repente, virou-se para ela e perguntou: “Você consegue fazer issso? Pode parar a corrente de água o suficiente para enxergar os pingos separados uns dos outros?”. Sem esperar pela resposta, o cientista mostrou-lhe como deveria mover as mãos, de frente para o jorro, para sincronizá-las com o fluxo da água, de modo a criar um efeito de pisca-pisca, que aos olhos do observador parecia uma imagem de gotinhas congeladas, como num close. Depois, Einstein virou-se para a moça e lhe fez um lembrete: “Não esqueça nunca que a ciência é uma espécie de exploração e de divertimento”. Hoje, professora da Universidade Stanford, Mary Rowe não esqueceu a licao de Einstein: ela incentiva os estudantes à aventura da descoberta mostrando-lhes que ela é fundamental para a ciência. E, de quebra, mostra que a Física também pode ser divertida.