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Múmias de 4 mil anos revelam primeiros sinais de doenças cardíacas

Se engana quem acha que colesterol alto é um problema moderno. Cientistas encontraram indícios dessa doença em vestígios humanos de milênios atrás.

Por Ingrid Luisa
16 out 2019, 19h16

Uma dieta rica em gorduras, açúcares e alimentos ultra processados é tida como uma das principais causas para o colesterol alto, hoje presente em 40% dos brasileiros. Ele causa problemas cardíacos. Mas se engana quem acha que essas doenças são problemas típicos da sociedade moderna: um estudo da Universidade do Texas provou que há 4 mil anos o colesterol alto já era uma pedra no sapato da humanidade.

“Estudo o padrão de doenças cardíacas nas populações há mais de 20 anos”, disse Mohammad Madjid, principal autor do estudo, em comunicado. “Com o tempo, a pergunta que me veio à mente foi: é uma doença dos dias modernos ou é algum processo inerente aos seres humanos, independentemente do estilo de vida atual?” Os

Apesar de estar provado que, sim, ingerir quantidades exageradas de alimentos industrializados pode fazer mal ao coração, os pesquisadores concluíram que as doenças cardíacas já existiam muito antes desses produtos serem inventados.

No estudo, os arqueólogos analisaram as artérias de cinco múmias, três homens e duas mulheres entre 18 e 60 anos, datando de 4 milênios atrás. Elas eram originárias do Egito e da América do Sul. Os cientistas examinaram pequenas amostras das artérias, que tinham apenas alguns centímetros de comprimento, e encontraram em todas um grande acúmulo de colesterol.

Estudos anteriores já haviam examinado o acúmulo arterial de cálcio em corações e artérias humanas mumificadas, usando dissecção e tomografia computadorizada por raios-X. Mas, agora, os cientistas encontraram danos que só ocorrem em estágios mais avançados de problemas do coração. Para os pesquisadores, a quantidade de colesterol acumulada indica um estágio avançado de aterosclerose – doença caracterizada pelo acumulo de placas de gordura nas paredes das artérias, restringindo o fluxo sanguíneo.

Segundo eles, essas descobertas levam a crer que doenças cardíacas podem ter sido algo comum nos tempos antigos, e começado a causar óbitos já naquela época. Esta é a primeira evidência de lesões arteriais em estágio avançado em múmias de diferentes partes do mundo, escreveram os autores no estudo.

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