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Parte 3 – O canto do cisne cósmico

Um dia a Terra será apenas uma rocha gelada e sem vida e até mesmo o Universo apagará suas luzes

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h49 - Publicado em 8 mar 2013, 22h00

Salvador Nogueira

6 milhões de anos atrás
A linhagem evolutiva que levaria ao ser humano diverge da de seus primos mais próximos, os chimpanzés.

200 mil anos atrás
Depois do surgimento de várias formas intermediárias, como os australopitecos e o Homo erectus, aparecem os primeiros fósseis do homem moderno (Homo sapiens), com a anatomia atual, na África. Nessa época, o H. erectus ainda não estava extinto, assim como os neandertais, primos da humanidade com nível similar de inteligência.

6 mil anos atrás
A escrita começa a ser desenvolvida na Mesopotâmia, permitindo o registro histórico. Depois do desenvolvimento da agricultura, é a mais revolucionária tecnologia do homem para perpetuar sua existência e suas tradições.

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Hoje
Mais um grande evento de extinção de espécies se abate sobre a Terra. A contagem final da matança ainda não foi concluída, mas sabe-se que a cada dia novas espécies são extintas. As razões são a ação humana com a destruição de ecossistemas e a mudança climática causada pela emissão de gases estufa.

Nos próximos 50 milhões de anos
Estima-se que um asteroide de grande porte, como o que extinguiu os dinossauros, colida com a Terra a cada 100 milhões de anos, aproximadamente. É de supor que a próxima colisão do tipo aconteça entre hoje e os próximos 50 milhões de anos. Caso não tenhamos tecnologia para prever e evitar essa catástrofe, pode bem ser o fim da civilização.

Entre 1 e 2 bilhões de anos O Sol paulatinamente aumenta seu brilho. Hoje estamos numa posição privilegiada do Sistema Solar, em que sua radiação chega a nós na medida certa, sem nos fritar. Contudo, daqui a 1 bilhão de anos, o nível de radiação será tal que os oceanos todos começarão a evaporar. A atmosfera ficará tão densa que causará um efeito estufa descontrolado. A Terra ficará semelhante a Vênus, com temperaturas acima dos 400 ºC. A vida será extinta.

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Em 3 bilhões de anos
A galáxia de Andrômeda, nossa vizinha, e a Via Láctea entram em colisão. Será um zum-zum-zum danado de estrelas, numa dança gravitacional imprevisível. Colisões entre estrelas são muito raras, mesmo em eventos assim, de modo que o Sol provavelmente sobreviverá à fusão galáctica. Contudo, é possível que isso desestabilize o sistema solar, com estrelas passando de raspão e desgarrando seus planetas. Se a Terra resistirá ao processo, ninguém sabe – possivelmente sim.

Em 5 bilhões de anos
Estrelas como o Sol (anãs amarelas tipo G) costumam ter combustível para queimar durante cerca de 10 bilhões de anos. Depois disso, o hidrogênio no núcleo se esgota e ela precisa usar outros elementos na fusão nuclear. Essa “escalada” faz com que ela se torne uma gigante vermelha – estrela velha, fria, mas extremamente inchada. Sua atmosfera vai roçar a órbita da Terra e, provavelmente, engolfá-la. Provavelmente será esse o fim do nosso planeta.

Em 6 bilhões de anos
Depois de “soprar” boa parte de sua massa (a atmosfera) como gigante vermelha, quando não houver mais energia suficiente para produzir a fusão dos elementos mais pesados, o núcleo solar será tudo que restará – uma anã branca. O calor remanescente aos poucos irá se dissipando no espaço. Mesmo que a Terra sobreviva à fase de gigante vermelha (a essa altura sem atmosfera), sem o poder do Sol para aquecê-la, ela se tornará mais inóspita que Plutão.

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Em 1 quatrilhão de anos
O calor solar terá se esvaído, transformando a anã branca que restou do Sol numa anã negra – isso se antes ele e o sistema solar já não tiverem sido engolidos por um buraco negro, em meio às andanças em órbita da galáxia que resultará da colisão da Via Láctea com Andrômeda. O quê, de certa forma, espelha o fim do Universo, conforme prossegue em sua expansão acelerada. Ao final, só restarão buracos negros e rochas geladas. Um destino desanimador parao Cosmo, outroracheio de vida.

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