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População de elefantes cai 63% na África Central

E, se os elefantes morrerem, 96% das florestas da região podem sofrer junto.

Por Felipe Sali
Atualizado em 13 mar 2018, 13h23 - Publicado em 13 mar 2018, 13h04

Apesar da sua importância no equilíbrio ecológico de onde vivem, um estudo recente da Universidade Duke apontou que a população de elefantes na África Central diminuiu 63% desde 2001. E, como você já deve ter imaginado, o principal culpado dessa tragédia somos nós, os humanos.

Além da perda de habitat, a caça ilegal está causando uma matança generalizada. O marfim presente na presa dos elefantes, e que são transformados em talismãs, amuletos e esculturas, vale muito dinheiro. No mercado negro, quase todo marfim vendido vêm da presa dos animais. Os autores do estudo alertam que se medidas emergenciais não forem tomadas, o problema só irá se agravar.

A morte de elefantes ainda causa um efeito colateral: o desequilíbrio ecológico nas florestas em que vivem. Por serem animais muito grandes, eles espalham as sementes das frutas que comem por longas distâncias, por meio do esterco. O mesmo acontece com outros nutrientes. Eles também comem e pisoteiam plantas de crescimento mais lento, abrindo bosques e facilitando a entrada de luz. Se os elefantes desaparecerem, 96% das florestas da região podem sofrer grandes mudanças.

Impedir a caça ilegal não é tarefa fácil, por isso, muitos estão apelando para a tecnologia. No Gabão, país africano que sofre com o mesmo problema, o governo está instalando GPS nos animais. Assim, eles poderão ficar de olho nos elefantes e ainda descobrir quais lugares eles costumam frequentar com mais frequência para criar planos mais efetivos de proteção.

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