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Por que a Suíça demorou 57 anos para entrar na ONU?

Mas, durante os 57 anos anteriores, a Suíça quis preservar a sua condição de nação neutra, sem precisar tomar partido em situação de guerra.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h48 - Publicado em 30 jun 2003, 22h00

Julia Leme Priolli

A Suíça decidiu aderir às Nações Unidas em 2002. A decisão foi tomada em plebiscito, com 65% dos votos. Mas, durante os 57 anos anteriores, a Suíça quis preservar a sua condição de nação neutra, sem precisar tomar partido em situação de guerra. “Em 1986, houve um referendo em que o povo suíço se pronunciou contra a adesão à ONU porque acreditou que assim a nação contribuiria mais para a paz no mundo bipolar da época. Atualmente, com um cenário internacional bem diferente, o povo achou melhor participar”, diz Edgar Doerig, conselheiro da Embaixada da Suíça no Brasil.

A topografia dos Alpes protege aquele pequeno território dos demais países europeus, criando uma condição de auto-suficiência. A Suíça nunca precisou da comunidade internacional.

E, com a criação de um sistema bancário de paraíso fiscal, foi a comunidade internacional que precisou da Suíça. Por ser território neutro, com sigilo bancário, a Suíça oferecia segurança para o capital internacional em situações de instabilidade política. “Ao aderir a uma entidade como a ONU, a Suíça poderia sofrer restrições. Mas, com as mudanças no cenário internacional, ficar de fora poderia dar uma impressão de nação antiquada. Com a guerra do Iraque, a ONU ficou desacreditada, e a Suíça pode querer voltar atrás”, afirma o geógrafo André Roberto Martin, da USP.

 

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