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Por que gatos têm pupilas verticais?

Pupilas em formato de fenda variam de tamanho em até 300 vezes – em pupilas humanas, circulares, a variação entre a contração e a dilatação máximas é de apenas 15 vezes.

Por Ana Luísa Fernandes
Atualizado em 31 out 2016, 19h02 - Publicado em 19 jan 2016, 14h45

As pupilas dos olhos humanos trabalham com um mecanismo relativamente simples: se o ambiente for muito iluminado, elas contraem para deixar passar menos luz. Se o ambiente for escuro, expandem para deixar mais luz entrar. A ação é um reflexo – você não pode controlar -, por isso, os médicos sempre andam com uma lanterninha no bolso. Se não houver contração com o aumento da luz, alguma coisa está errada. Isso também acontece com os gatos, só que eles são muito mais engenhosos.

De acordo com um estudo da Universidade Berkeley, nos EUA, as pupilas em formato de fenda sofrem alteração de 135 a 300 vezes na área quando estão contraídas ou dilatadas. As circulares só alteraram a área em 15 vezes. Como a maioria dos humanos tem hábitos diurnos (você pode até varar a noite toda, mas geralmente com a luz ligada), nossas pupilas não têm que se adaptar a variadas condições de luz. Já os gatos são mais ativos durante a noite, e, com as superpupilas, qualquer luzinha já é suficiente para eles enxergarem bem. Essa é uma grande vantagem quando estão caçando.

Leia também: Como os gatos veem o mundo

As pupilas verticais, também encontradas em cobras e crocodilos, ainda apresentam outro benefício: a percepção de profundidade e o foco são mais apurados, o que ajuda os predadores.

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Outros animais, como cavalos e veados, possuem pupilas horizontais. Isso também tem uma explicação: eles conseguem ver um campo panorâmico expandido, mesmo quando estão com a cabeça para baixo, enquanto comem. “Eles têm que detectar predadores se aproximando, que geralmente vêm do chão. Por isso, precisam enxergar panoramicamente mesmo de baixo, com o mínimo de pontos cegos”, explica o pesquisador Martin Banks.

As novas descobertas ainda são vistas com ceticismo pela comunidade científica: “Há várias exceções para as regras que os autores descobriram. Devem existir muitos outros fatores que influenciam o tamanho da pupila, além de ser predador ou presa, pequeno ou grande”, comenta o biólogo Ronald Kröger.

 

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