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Por que os cachorros pequenos latem mais?

Por Inara Chayamiti
Atualizado em 31 out 2016, 18h37 - Publicado em 31 jul 2008, 22h00

Porque, como o seu porte não é suficiente para causar medo, eles têm que latir muito para impor sua presença. Um caso clássico de seleção natural: os cachorros pequenos que latiam mais se deram melhor em suas “profissões”. Os pastores de Shetland que mais latiam eram os mais valorizados na hora de tocar o rebanho. Já cães como os terriers, beagles e dachshunds, que eram usados como caçadores, tinham que fazer barulho para avisar ao caçador que haviam encontrado a presa. “Eles foram encorajados a latir e recompensados por isso. Está no seu DNA”, diz Luelyn Jockymann, veterinária especializada em comportamento canino.

Mas a genética sozinha não justifica gritaria exagerada, já que o comportamento do cão pode ser reforçado ou modificado pelo ambiente e pela criação. “Latidos em excesso têm a ver com baixa socialização, pouca visibilidade do ambiente externo ou mesmo condicionamento na criação”, diz a veterinária Rúbia Burnier. Ou seja, muitas vezes o problema está em viver em apartamento e não em ser pequeno. Para evitar dor de cabeça, o filhote deve ser acostumado a visitas e a outros estímulos ambientais entre a 7a e a 12a semana de vida. Depois disso, fica mais difícil segurar a mania de grandeza dos baixinhos.

 

Cães que ladram

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Yorkshire é um dos que mais latem

O que late mais: Yorkshire

O cãozinho desbancou o pinscher e ficou no top 5 dos mais barulhentos, junto com fox terrier, beagle, west highland e schnauzer.

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O que late mais alto: Rottweiler

O seu latido de 105 decibéis ganha de uma bateria de escola de samba ou de uma sirene de ambulância (100 decibéis).

O que late mais fino: Schnauzer Miniatura

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Originário da Alemanha, costumava ser utilizado no combate aos ratos. Os pêlos do focinho o protegiam das mordidas.

O que late mais estranho: Pug

É provável que seu focinho limite a propagação do ar em seu canal nasal. Daí o latido rouco e curto, que às vezes parece um engasgo.

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Fontes – Cláudia Pizzolatto, treinadora formada em psicologia canina pela National Dog’s Training Association; Mauro Lantzman, veterinário; www.dog.com.

 

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