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Um grande mês para Júpiter

O ar limpo do inverno deixa ver as manchas da superfície do planeta gigante e até as suas quatro luas principais

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 17 Maio 2023, 15h34 - Publicado em 26 jun 2009, 22h00

Basta um simples luneta. Da janela do apartamento já dá para ver Júpiter e suas quatro luas galileanas: Io, Europa, Ganimedes e Calisto. Calileanas porque foram descobertas pelo multicientista italiano,o astrônomo, matemático e físico Galileu Galilei (1564-1642), que também inventou a luneta astronômica, em 1609. Ganimedes e Calisto são maiores que Mercúrio , e Io e Europa maiores que Plutão. Além desses quatro satélites, existem outros doze, menores. Tudo em júpiter é gigantesco. Seu disco mede 133 659 quilômetros
Entre os pólos, e 142 754 quilômetros no equador. Por isso, ele tem uma aparência ovalada.

Como uma luneta de boa qualidade ótica, é possível ver os cinturões de nuvens. São faixas que circundam a região equatorial do planeta. Numa dessas faixas, acontece um eterno, imenso furacão. É a chamada Grande Mancha Vermelha, duas vezes maior do que a Terra. Para vê-la, as lentes da luneta devem ser muito boas, e o céu deve estar excepcionalmente límpido. Além disso, é preciso esperar que a mancha se vire para o nosso lado. Como Júpiter dá uma volta completa em torno de si mesmo a cada 9 horas e 55 minutos, ela aparece pelo menos duas vezes por dia (dia terrestre, de 24 horas).
É só torcer para que uma dessas vezes aconteça quando o planeta estiver acima do horizonte. Os relâmpagos que as nuvens emitem incessantemente são tão poderosos que bastaria um só, para vaporizar toda a cidade de São Paulo. Eles não são visíveis no lado iluminado pelo sol (que está voltado para a Terra). Mas já foram fotografados do lado escuro do planeta, por sondas espaciais, como a Voyager 1.

Alguns Números de júpiter

Massa: 318 a da Terra
Distancia do Sol: 778 Milhões de quilômetros
Período Orbital: 11,86 anos
Temperatura Superficial: -120 graus centigrados

De olho no céu

Eclipse de lira
A Beta da constelação da Lira aparece no céu como um só ponto brilhante. Mas, na verdade, são duas estrelas que giram uma em torno da outra. Na Noite de 11, a estrela menor passa na frente da maior. O brilho desta ultima fica 70% mais fraco (comparado ao brilho máximo, que ela atinge nos dias 8 e 14) No dia 17, há um novo eclipse, mas dessa vez a estrela maior esconde a menor. Compare dia a dia o brilho da Beta com a das outras estrelas da lira, para notar a variação.

Escapando do zodíaco

Na Noite do dia 9, a lua passa pela constelação de Ofiúco, entre Escorpião e Sagitário, bem no alto no céu. Anote: daqui a seis meses, o Sol é que vai cruzar esse ponto (não dá para ver, claro, pois o Sol ofusca as estrelas). Isso, apesar de Ofiúco não pertencer às doze constelações do zodíaco – tradicionalmente usadas para marcar o caminho do Sol no céu.

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Como usa o mapa do céu

1) Vire-se de frente para onde o Sol de pôs. Assim, você estará voltando para o Oeste.
2) Segure a página do Mapa do Céu, na posição normal de leitura.
3) Verifique que o céu logo acima do horizonte equivale à parte de baixo do mapa. Assim, o centro do mapa mostra a região exatamente acima de sua cabeça.
4) Ao se virar de frente para outros pontos cardeais (Norte, Leste ou Sul), gire o mapa.

Exemplo: para ver o céu sobre o horizonte Sul, volte-se para a esquerda e gire ao mesmo tempo a revista, como se ela fosse a direção de um automóvel, até que o Sul do mapa esteja virado para baixo.

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