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Vai passar

Mesmo vital para o organismo, a dor pode ser combatida. Cada dia que passa, a medicina descobre mais pistas para neutralizar essa vilã dos consultórios.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h48 - Publicado em 31 jul 2003, 22h00

Médico bom, segundo o dito popular, é aquele que alivia rápido a dor de quem sofre. Já é consenso entre médicos e pacientes que sentir dor não deve ser considerado normal e que o desafio é conseguir meios eficientes de combater o incômodo.

Graças aos avanços dos equipamentos de ressonância, que permitem uma visualização cada vez mais perfeita do cérebro, e às pesquisas genéticas, os cientistas estão conseguindo detalhar os mecanismos da dor até o nível molecular. A precisão está impressionante: recentemente, na Universidade de Michigan (Estados Unidos), aparelhos de tomografia de última geração apontaram a relação entre a intensidade de dor que voluntários sentiam e a resposta direta de seus cérebros. No campo genético, pesquisadores da Universidade de Toronto (Canadá) conseguiram “fabricar” ratos menos sensíveis à dor mexendo em seus genes. Baseados nessa experiência, cientistas acreditam que, num futuro próximo, as drogas poderão ser individuais. Significa que vai haver uma aspirina certeira para cada pessoa. “Daqui a uns dez anos, seu médico vai poder examinar seu mapa genético e prescrever uma droga que vai agir só no seu problema”, afirma Christian Stohler, da Universidade de Michigan.

É bom lembrar que, por pior que possa ser, ninguém vai poder exterminar de vez a dor do ser humano. Ela é vital. Quem nasce sem sentir dor – isso é uma doença congênita – dificilmente passa do segundo ano de vida. A detestável sensação funciona como um dispositivo do organismo gritando que existe uma ameaça à nossa saúde. O que se espera é conseguir diminuir o volume desse alarme.

 

O caminho da dor

Em uma fração de segundo, estímulos percorrem a medula espinhal e chegam ao cérebro

1. O corpo humano é dotado de nervos receptores que coletam informações sobre calor intenso, pressão elevada, feridas, cortes ou qualquer outra coisa que cause danos corporais

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2. Nervos periféricos levam os estímulos, em forma de corrente elétrica, até o sistema nervoso central. Geralmente, é na medula espinhal que a intensidade da dor aumenta ou diminui. Tudo por causa de dois tipos de fibras nervosas: os nervos A-delta, responsáveis pela dor aguda, e os nervos C, pela dor crônica

3. Os impulsos da dor são encaminhados para o cérebro, que localiza a região afetada. Ele envia um sinal de alarme para o local, que se traduz em uma rápida resposta – se for uma chama queimando o braço, por exemplo, a reação é afastarmos o braço do fogo. Em seguida, o cérebro libera outras mensagens para acalmar ou alertar ainda mais o corpo

 

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