Assine SUPER por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Você está preparado para a maior superlua do século?

No dia 14, a lua vai estar mais próxima da Terra do que nos últimos 70 anos. Mas vale a pena já ficar ligado desde o domingo.

Por Ana Carolina Leonardi Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 4 nov 2016, 12h52 - Publicado em 2 nov 2016, 18h33

Pode sacar o celular: neste feriado prolongado, as redes sociais vão se encher de fotos da maior superlua já vista nos últimos 68 anos. Nosso satélite vai parecer 14% maior no céu e 30% mais brilhante. Para perceber a diferença, porém, você precisa estar no lugar certo na hora certa.

A última vez que apareceu uma lua tão grande assim foi em janeiro de 1948. Para atingir esse ápice de tamanho, a lua precisa passar por dois fenômenos distintos ao mesmo tempo.

Em primeiro lugar, precisa estar na fase cheia. Para isso, é preciso que a Lua esteja posicionada do lado oposto da Terra com relação ao Sol. Assim, vista do nosso planeta, ela fica completamente iluminada.

Em segundo lugar, o satélite precisa estar mais próximo da Terra que o normal. Isso só acontece porque a órbita da lua é elíptica. Ou seja, o caminho que ela faz ao redor da Terra não é um círculo perfeito. Por isso, a distância do satélite em relação à Terra varia bastante. O momento em que a lua passa mais longe do planeta é chamado de apogeu. Já a posição quando ela se encontra mais próxima é chamada de perigeu.

órbita da lua

Continua após a publicidade

A categoria de superlua já é dada para qualquer lua cheia que apareça nessa região da direita da órbita. Mas é bem mais raro que a lua esteja cheia justo quando chega ao ponto máximo de aproximação com a Terra. Por isso, o fenômeno do dia 14 de novembro é uma espécie de super-superlua, que vai estar a apenas 356.509 km do planeta.

A lua cheia de novembro, inclusive, é conhecida como a Lua do Castor. Isso porque, antigamente, os caçadores no hemisfério norte aproveitavam essa época para preparar armadilhas, capturar animais e garantir as peles que iriam esquentá-los no inverno.

O ápice da fase cheia da Lua do Castor acontece às 10h52 do dia 14 de novembro. Uma hora depois, ela atinge o pico do perigeu. Se você está no Brasil, isso é uma má notícia: o ponto alto do fenômeno vai acontecer praticamente durante o sol do meio dia, dificultando demais a visibilidade.

Nem por isso vale a pena deixar de observar o fenômeno: já na noite de 13 de novembro, a lua deve estar maior, mais próxima e mais brilhante que o normal. No dia seguinte, ela vai estar começando a minguar, mas deve continuar sendo uma bela visão.

Continua após a publicidade

Para aproveitar ao máximo a vista dessas duas noites, vale a pena aproveitar o feriado e fugir da poluição luminosa dos grandes centros urbanos. Um céu escuro valoriza bastante a experiência da superlua e qualquer outro tipo de observação astronômica.

Outro ponto importante é tirar vantagem da chamada “ilusão lunar”. Uma lua 14% maior é coisa pra caramba, mas quando ela fica solta no céu, sem referências de tamanho, pode ser difícil perceber a diferença. O segredo aí é aproveitar o momento em que a lua começa a aparecer no céu, pertinho do horizonte. No dia 13, isso acontece às 18h36 e, na segunda-feira, às 19h42. Nesse horário, dá para comparar o tamanho com a silhueta dos prédios e das árvores. Esse é o melhor momento para, de fato, enxergar uma lua gigante (e também tirar as melhores fotos).

E é bom correr para aproveitar essas duas noites: a próxima super-superlua só acontece em 25 de janeiro de 2034.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 12,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.