House of Cards Brasil – Season Finale
Essa foi a melhor temporada de House of Cards Brasil, a série que não passa no Netflix, mas na vida real. Os melhores momentos: No episódio 11, o plano de Cunha Underwood fica claro: ele vai anunciar em rede nacional o rompimento do PMDB com o governo e terminar o pronunciamento pedindo o Impeachment. O passo […]
Essa foi a melhor temporada de House of Cards Brasil, a série que não passa no Netflix, mas na vida real. Os melhores momentos:
No episódio 11, o plano de Cunha Underwood fica claro: ele vai anunciar em rede nacional o rompimento do PMDB com o governo e terminar o pronunciamento pedindo o Impeachment. O passo seguinte seria incriminar Temer na Lava Jato. Com o futuro presidente preso, Cunha Underwood assume. Knock, knock na mesa. Mas, putz, o plano vaza.
Ep. 12: O Planalto mexe seus paus, e um dia antes do anúncio, a PF exibe a frota de carros roubados de um senador ex-presidente. Christian Bale, numa bela participação especial interpretando Collor, dá um pronunciamento avisando nas entrelinhas que a casa do congresso caiu, e que gente mais graúda que ele vai rodar também. Não dá outra: em horas, a Justiça solta a delação premiada dos US$ 5 milhões, em vídeo, para não deixar dúvida. Cunha Underwwod acende seu primeiro cigarro em 20 anos. Sobem os créditos.
Season Finale: Os líderes do PMDB, acuados pelas ameaças da Justiça, abandonam Cunha. O anúncio sai, mas numa versão light: ele só diz que agora é um deputado da oposição. Durante o pronunciamento, acontece o primeiro panelaço contra um membro (agora oficial) da oposição. Garrafas de champanhe pipocam no Alvorada. A presidente toma seu primeiro gole de álcool em seis meses. Toca seu iPhone. É Graça Foster. “I won, Graça. I won”.
E corta para Levy, num canto do Palácio, alheio à festa. Ele entra no banheiro, puxa o celular, e manda uma mensagem pelo Whats: “Dr. Lázaro, não aguento mais”.
Pula a resposta do dono do Bradesco: “Tenha calma, garoto. Fiz tudo isso por você”.
End of season.