Piada em Debate
Para começar, alguns comentários sobre o último post: “Só uma curiosidade: quanto ele pagou pela matéria?” “Pra você ver o que é dinheiro. Só todo mundo começar a zoar que ele da um jeito de pagar pra melhorarem a imagem dele; sinceramente, ri bastante da forma como ele “poderia” salvar vidas, vi o desespero desse […]
Para começar, alguns comentários sobre o último post:
“Só uma curiosidade: quanto ele pagou pela matéria?”
“Pra você ver o que é dinheiro. Só todo mundo começar a zoar que ele da um jeito de pagar pra melhorarem a imagem dele; sinceramente, ri bastante da forma como ele “poderia” salvar vidas, vi o desespero desse rapaz em tentar mudar a imagem dele, e me pergunto também se ele compra uma Ferrari todo mês. Outra…. a Ferrari nunca iria falir por conta de um riquinho. Ela ganha dinheiro de várias formas. Corta essa.”
“Isso. Vamos salvar a Ferrari, os bancos, e os fazendeiros. Todos eles são pobres coitados e precisam da nossa ajuda. Faça me o favor, que textinho pobre.”
“Ele só vai agregar valor pros donos das casas noturnas que frequenta, que cobram uma fortuna por uma garrafa de champagne. Já pras vinícolas francesas não acredito que faça tanta diferença.”
“Que post ridículo! Em outras palavras, o rei do camarote ajuda o Brasil a continuar depende das economias de primeiro mundo. Se continuarmos desvalorizando a indústria nacional ela nunca será competitiva e sempre seremos um país pobre!”
“A contradição entre esse pequeno ato para salvar a imagem deste rapaz e a matéria de capa da edição 307 – Por que Tudo no Brasil Custa tão Caro – é tão gritante.”
“Seu bosta.”
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Bom, minha resposta para quem interpretou o texto desse jeito é a seguinte: Não. Os vinicultores da região de Champagne não ganham grande coisa com as vendas para as casas noturnas de SP. O buraco da Itália não é raso o bastante ser tapado com a venda de Ferraris. E também não acho de verdade que a compra superesportivos italianos é um dever cívico de todo brasileiro.
O que não merece resposta, nem de brincadeira, são as acusações de que o texto foi pago. Ainda mais porque a coisa era uma ironia. Mais uma das tantas com esse cara… Mas tem um ponto aí que talvez não tenha ficado tão claro quanto eu gostaria: realmente acho simplista apedrejar a ostentação só por apedrejar, mas também faz pouco sentido transformar um personagem cômico num herói da liberdade econômica. Então decidi brincar com os dois tipos de exagero: o dos que batem demais e o dos que assopram demais – ainda que o primeiro grupo seja bem maior que o segundo.
Seja como for, teve uma coisa nessa história que me deixou bem contente: o grosso dos cento e tantos comentários foi de gente que, sim, entendeu a ironia. E boa parte desse pessoal gastou energia para defender o post, para explicar a piada. Valeu mesmo… Mas não percam mais tempo com isso. Acho que esta resposta basta.
Abraço