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Bruno Garattoni

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Vencedor de 15 prêmios de Jornalismo. Editor da Super.

A fibra óptica chegou! Vale a pena?

A Telefônica lançou, neste final de semana, o primeiro serviço de fibra óptica do país: ele se chama Xtreme e inclui telefone fixo, tv por assinatura e a conexão à internet mais rápida que já se viu – 30 megabits por segundo, e sem limite de download. É um salto tecnológico enorme. Desde que a […]

Por Bruno Garattoni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 19 ago 2024, 14h11 - Publicado em 18 fev 2009, 14h21

A Telefônica lançou, neste final de semana, o primeiro serviço de fibra óptica do país: ele se chama Xtreme e inclui telefone fixo, tv por assinatura e a conexão à internet mais rápida que já se viu – 30 megabits por segundo, e sem limite de download. É um salto tecnológico enorme. Desde que a SUPER fez a primeira reportagem sobre fibra óptica, em 1989, eu sonho com essa tecnologia. E agora, finalmente, posso tê-la em casa. Mas e aí? Vale a pena? Vamos por partes.

1. O preço é alto, mas é competitivo. O Extreme tem 4 pacotes, com mensalidade a partir de R$ 270. Mas o plano que realmente interessa é o top de linha, com a internet de 30 megas, telefone, todos os canais da tv paga e um preço assustador: R$ 340. Eu não pagaria. Seja como for, é melhor negócio que o pacote top da Net, que tem uma conexão muito mais lenta (12 Mbps) e custa ainda mais, R$ 350.

2. A TV é fraca. Mas é melhor que a da Net. O decodificador tem saída HDMI e disco rígido para gravar a programação – com a mesma capacidade do aparelho da Net, 160 gb. É pouco, cabem só 20 horas de vídeo em alta definição. O conteúdo em HD, aliás, decepciona. Só os canais abertos (Globo, RedeTV, etc), o TVA HD e o HBO HD. É um canal a mais que a Net, mas é ridiculamente pouco. Pôxa vida… nos Estados Unidos, as empresas oferecem 100 canais em alta definição. Ambos os serviços brasileiros estão devendo. Só que o Xtreme, pelo menos, dá o decodificador de graça – a Net cobra R$ 800 pelo aparelho.

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3. A internet tem seus poréns. A Telefônica leva a fibra óptica até a porta do seu prédio, ou casa. Dali em diante, usa outras tecnologias – que podem, ou não, afetar o desempenho da conexão. Em edifícios, por exemplo, os pulsos de luz que chegam pela fibra são convertidos em sinais elétricos e transmitidos pela fiação telefônica que já existe no prédio. Como os fios de telefone são finos e geralmente velhos, isso é um pouco preocupante. Mas a Telefônica está usando uma tecnologia, a VDSL2+, que teoricamente dá conta.

Se você mora numa casa, a coisa é diferente. A fibra optica é ligada a um modem especial, que tem saída para o seu computador e também uma anteninha Wi-Fi para compartilhar a internet sem fios (afinal, quem usa 30 Mbps sozinho?). Bacana. Só que o aparelho usa o padrão Wi-Fi G, que limita a velocidade. A própria Telefônica admite que, na conexão sem fios, a velocidade cai para 8 Mbps. Para ter 100% de velocidade, o único jeito é ligar um cabo de rede ao computador. Se tivessem usado um modem Wi-Fi N, esse problema não existiria.

* * *

Mas beleza. Mesmo com essas questões, o Xtreme é quase irresistível – e vai revolucionar o mercado de banda larga. Pena que seja para poucos. Muito poucos: como você pode ver aqui, a área de cobertura do serviço é extremamente limitada; só um pedacinho dos Jardins, e olhe lá. Agora resta saber como a Net vai reagir. Parece que os caras estão testando um serviço de 60 Mbps que usa a rede de cabos já existente, sem precisar de fibra óptica…

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