As três tecnologias da Copa de 2014
Bem, amigos da SUPER. A Copa acabou para a seleção brasileira. Nada melhor do que olhar pra frente, pensar em 2014 (que, afinal, é logo ali), e imaginar como será a próxima. E no que diz respeito à tecnologia, já dá para antecipar as grandes tendências. Veja só: 1. Arbitragem eletrônica. Não tenha dúvidas quanto […]
Bem, amigos da SUPER. A Copa acabou para a seleção brasileira. Nada melhor do que olhar pra frente, pensar em 2014 (que, afinal, é logo ali), e imaginar como será a próxima. E no que diz respeito à tecnologia, já dá para antecipar as grandes tendências. Veja só:
1. Arbitragem eletrônica. Não tenha dúvidas quanto a isso: depois do papelão que fizeram nesta Copa, os juizes vão trabalhar com mais auxílios eletrônicos. Além do chip que indicará se a bola entrou, é bem possível que haja um sistema de confirmação de impedimento – usando uma câmera fixa sobre o campo, como no tira-teima da televisão. Havendo dúvida, o lado que se julgou prejudicado pediria a revisão do lance (como nos jogos de tênis), e em poucos segundos sairia o resultado – que seria informado aos auxiliares de arbitragem por um LED verde ou vermelho no cabo da bandeirinha.
2. TV interativa. A Copa do Brasil não terá transmissão holográfica (que o Japão está oferecendo como atrativo para tentar sediar a Copa de 2022). Aqui, será tudo em HD e 3D mesmo – que deverá ter se popularizado um pouco até lá. Mas o destaque será a TV interativa. Haverá aplicativos para smartphone, tablet e receptores de TV que permitirão ver replays em 3D (como nos videogames), acessar estatísticas e enxergar o jogo de uma maneira completamente diferente – imagine o Adidas Match Tracker, só que dez vezes melhor.
3. Gramado piezoelétrico. A Copa de 2010 gerou oito vezes mais poluição que a de 2006 (publicamos um infográfico sobre isso na SUPER deste mês), e a Copa no Brasil deve emitir ainda mais CO2 – porque as distâncias entre os estádios são maiores. Por isso, é provável que os organizadores tentem fazer alguma coisa para compensar o problema – ou pelo menos dar a impressão de que estão tentando. Uma solução bacana seria o chão piezoelétrico, que consegue gerar eletricidade com a passagem das pessoas. É só instalar uma malha de cristais piezoelétricos (que geram eletricidade quando são pressionados) embaixo do gramado e sob as áreas de passagem dos torcedores. A tecnologia já está sendo testada num estádio em Roterdã, na Holanda. Como nossos estádios terão de ser reformados, valeria experimentá-la.
Bem, amigos. Isso conclui meus posts sobre Copa do Mundo. Este blog retorna à programação normal na segunda. Abs.