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Por Bruno Garattoni
Vencedor de 15 prêmios de Jornalismo. Editor da Super.
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Criador do ChatGPT quer escanear os olhos de bilhões de pessoas

E, em troca, dar a elas uma criptomoeda. Conheça a estranha Worldcoin - a outra empresa de Sam Altman, o CEO da OpenAI, que está prestes a receber um investimento de US$ 100 milhões. 

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Atualizado em 19 Maio 2023, 10h01 - Publicado em 19 Maio 2023, 09h55

E, em troca, dar a elas uma criptomoeda. Conheça a estranha Worldcoin – a outra empresa de Sam Altman, o CEO da OpenAI, que está prestes a receber um investimento de US$ 100 milhões. 

O programador americano Sam Altman ganhou fama internacional com o lançamento do ChatGPT, desenvolvido pela OpenAI – empresa na qual ele é CEO. Graças a esse reconhecimento, Altman está prestes a obter US$ 100 milhões de investimento para outro projeto: a Worldcoin, que pretende lançar uma nova criptomoeda e distribui-la de graça para bilhões de pessoas. 

Dar dinheiro de graça pode soar absurdo, mas tem sua lógica. A ideia é que, se muita gente tiver uma Worldcoin (a empresa irá distribuir 1 unidade dela por pessoa), as pessoas vão querer usá-la para comprar alguma coisa – e a nova moeda passará automaticamente a ser aceita por aí.  

Mas o mais estranho é como a empresa pretende fazer isso. Ela desenvolveu um aparelho, batizado de The Orb, que escaneia a íris do olho humano – e usa essa informação como uma comprovação de identidade (cada pessoa tem íris ligeiramente diferentes, como acontece com as impressões digitais). 

scanner ocular da empresa worldcoin
Visão interna do The Orb, scanner ocular desenvolvido pela Worldcoin. (Worldcoin/Divulgação)

 

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Se tudo der certo, equipes de funcionários da Worldcoin viajarão pelo mundo convencendo as pessoas, na rua, a terem os olhos escaneados – e, em troca, receberiam a moeda virtual. A empresa pretende distribuir 8 bilhões de moedas, ou seja, uma para cada ser humano. Ela também poderá ser comprada, com dinheiro de verdade. 

fundadores da empresa worldcoin
Alex Blania (à esq.) e Sam Altman (à dir.), os dois fundadores da empresa. (Worldcoin/Divulgação)

Altman e seu sócio, o americano Alex Blania, fundaram a Worldcoin em 2019. Ela chegou a fazer algumas demonstrações em locais públicos (veja uma delas na imagem acima). Mas só agora, com a popularidade conquistada por Altman, o projeto parece em vias de começar para valer. A Worldcoin já oferece um app, para iOS e Android, que permite se candidatar ao escaneamento com uma Orb. 

demonstração do scanner da empresa Worldcoin
Demonstração do scanner ocular da empresa Worldcoin. (Worldcoin/Divulgação)

A ideia tem alguns pontos críticos, como a privacidade. O que poderia acontecer, por exemplo, se a Worldcoin eventualmente fosse hackeada, com o vazamento dos dados biométricos de bilhões de pessoas?

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A empresa afirma que o mapeamento da íris é deletado do Orb logo após o escaneamento – e fica armazenado, de forma criptografada, nos servidores dela.

Mas por que essa moeda exige identificação (via escaneamento de íris), sendo que o anonimato é um dos maiores atrativos das outras criptos? A empresa não apresenta uma resposta clara.

Diz apenas que isso serviria para atestar que você é humano, e não uma IA, em transações online.

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