Criador do Wikileaks será extraditado – e pode acabar na prisão de Guantánamo
A Justiça inglesa acaba de decidir a favor da extradição de Julian Assange, o criador do site Wikileaks, para a Suécia – onde é acusado de ter feito sexo sem camisinha com 2 mulheres. Pelas leis suecas, isso pode ser considerado estupro. O caso parece juridicamente frágil (não houve violência e uma das mulheres diz […]
A Justiça inglesa acaba de decidir a favor da extradição de Julian Assange, o criador do site Wikileaks, para a Suécia – onde é acusado de ter feito sexo sem camisinha com 2 mulheres. Pelas leis suecas, isso pode ser considerado estupro. O caso parece juridicamente frágil (não houve violência e uma das mulheres diz até que manteve outra relação sexual, usando camisinha, com o acusado). Mas a Suécia mantém um acordo de extradição com os EUA.
Que poderão, e deverão, pedir a transferência de Assange.
Se ela acontecer, o criador do Wikileaks será acusado de crimes contra a segurança nacional, e poderá receber pena de morte ou encarceramento na prisão de Guantánamo – que não está sujeita a leis internacionais e onde, segundo a Cruz Vermelha, os detentos são torturados.
Os advogados de Assange têm duas semanas para recorrer da decisão da Justiça inglesa e tentar revertê-la na Suprema Corte do país.