Inglaterra criou sites falsos para fazer espionagem e espalhar vírus, diz documento
O governo dos EUA realizou diversas operações de espionagem e monitoramento de dados na internet. Isso foi revelado pelo analista Edward Snowden, que teve acesso a registros dessas operações – e está repassando os documentos à imprensa. Mas sua nova acusação tem outro alvo: o governo inglês, que teria empregado uma tática incrivelmente ousada em […]
O governo dos EUA realizou diversas operações de espionagem e monitoramento de dados na internet. Isso foi revelado pelo analista Edward Snowden, que teve acesso a registros dessas operações – e está repassando os documentos à imprensa. Mas sua nova acusação tem outro alvo: o governo inglês, que teria empregado uma tática incrivelmente ousada em ações de espionagem. Segundo documentos vazados por Snowden, a GCHQ (agência de inteligência inglesa) criou versões falsas de sites como Linkedin e Slashdot.
Os sites falsos eram armazenados clandestinamente em provedores de acesso à internet. O objetivo era espionar nove funcionários da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo). Quando a vítima tentava acessar o Linkedin ou o Slashdot, seu computador não abria o site verdadeiro – e sim o falso, que plantava um vírus na máquina. A partir daí, os espiões conseguiam monitorar tudo.
A ação é descrita em supostos documentos do governo inglês. Se ela de fato tiver ocorrido, derrubará a tese de que as ações de vigilância na internet se destinem apenas a combater o terrorismo – pois espionar a OPEP, cujos membros detêm 81% de todo o petróleo do mundo, é um ato de inegável interesse econômico.