Assine SUPER por R$2,00/semana
Imagem Blog

Bruno Garattoni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO

Por Bruno Garattoni
Vencedor de 15 prêmios de Jornalismo. Editor da Super.
Continua após publicidade

Mais pop e com novos carros, “F1 22” acompanha a evolução da Fórmula 1

Por Bruno Garattoni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 jun 2022, 15h27 - Publicado em 27 jun 2022, 14h26

Game reproduz bem as mudanças técnicas no regulamento, que deixou os carros mais ariscos, pode ser jogado com óculos de realidade virtual – e tenta pegar carona na onda de popularidade da categoria com um novo modo online

A Fórmula 1 está em alta. A temporada 2021 foi assistida por 1,5 bilhão de pessoas – e a última corrida de 2021, na qual Max Verstappen se sagrou campeão em circunstâncias dramáticas, teve 29% mais audiência que a final do ano anterior. No Brasil, a TV Bandeirantes vem batendo seus recordes de Ibope – e nos EUA, onde a série “Drive to Survive” (Netflix) fez a popularidade da categoria explodir, o público é o maior em 25 anos.

O game “F1 22”, que será lançado nesta sexta-feira (para PC, PlayStation e Xbox), tenta pegar carona nisso. Ele é o primeiro a ser inteiramente desenvolvido sob a influência da gigante Electronic Arts – que em 2021 comprou a empresa inglesa Codemasters, produtora da série.

A EA costuma ser criticada pelo uso excessivo de micropagamentos (coisas cobradas, em dinheiro, dentro de games como a franquia “FIFA”) e por acrescentar relativamente pouca coisa nas novas edições anuais de seus jogos de esporte. Em “F1 22”, felizmente, isso não ocorreu: os micropagamentos continuam num patamar secundário e dispensável -você pode comprar novas pinturas para decorar seu capacete e carro em partidas online-, e ao mesmo tempo o game traz uma quantidade razoável de novidades.  

A principal é o modo F1 Life: uma garagem virtual que você pode decorar (escolhendo a arquitetura, os móveis e a roupinha do piloto) e preencher com os seus carros e troféus. Bem na linha da customização de personagem que faz a alegria do público de Fortnite. Também dá para visitar as garagens de outras pessoas, e receber amigos na sua. Parte dos jogadores vai gostar, parte achará uma bobagem – mas o F1 Life não interfere com o resto do game, e pode ser simplesmente ignorado. 

Continua após a publicidade

Isso também vale para os Pirelli Hot Lap Challenges, que são uma coleção de desafios específicos – como percorrer determinada distância em X segundos -, e para os carros de rua: o game tem 10 deles, como McLaren 720S, Ferrari Roma e Aston Martin Vantage (o Safety Car da categoria), que você desbloqueia e pode guiar nas pistas da F1. É ok, mas nada demais: a dirigibilidade desses veículos é esquisita e simplória, não se compara a sofisticação de games como Gran Turismo e Forza – que os fãs de Fórmula 1 também costumam ter.

Já com os carros da F1, a história é outra. A Codemasters conseguiu simular bem as mudanças técnicas da categoria, que este ano voltou a usar o chamado efeito-solo ao mesmo tempo em que simplificou os aerofólios e mudou os pneus – deixando os carros bem menos grudados ao chão. Isso é imediatamente perceptível no game, tanto jogando com o controle quanto com volante (usamos um Logitech G920 nos testes). 

Os carros saem mais de frente e de traseira, e também tendem a girar mais facilmente sobre o próprio eixo longitudinal – o que, junto com os freios mais fortes (como na F1 real), muda sensivelmente o jeito de pilotar. Não é nada drástico, nem que possa afastar os jogadores mais casuais. Mas adiciona um grau de desafio bem-vindo.   

“F1 22” finalmente incorpora as sprint races, corridas de curta duração que estrearam na categoria ano passado. Também traz a nova pista de Miami, e reflete as alterações reais nos circuitos da Espanha, da Austrália e de Abu Dhabi. 

Continua após a publicidade
tela de game
Visão do cockpit em “F1 22”, que pode ser jogado com óculos de realidade virtual. (Electronic Arts/Reprodução)

Os gráficos são bons, mas não evoluíram muito: parecem os mesmos dos últimos anos. A Codemasters – que é autora da série “Grid”, bem rica visualmente – realmente poderia dar uma incrementada neles para aproveitar a potência da nova geração de consoles. 

Outro ponto negativo é que o game abandonou o modo história: a novelinha “Braking Point”, com uma trama realista e envolvente, que se destacava em “F1 2021”. Pena. Em compensação, “F1 22” finalmente é compatível com óculos de realidade virtual – por enquanto só no PC, já que os novos consoles ainda não têm esse acessório. 

Quando a Electronic Arts comprou a Codemasters, muitos jogadores de Fórmula 1 manifestaram receio do que poderia acontecer com o game. Mas, em “F1 22”, a nova gestão fez melhorias e não impôs nada: se você não gostar dos novos modos de jogo, pode simplesmente ignorá-los e se concentrar nas corridas em si – que, com as mudanças dos novos carros, estão mais divertidas do que nunca. 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

A ciência está mudando. O tempo todo.

Acompanhe por SUPER.

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 12,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.