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Bruno Garattoni

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Vencedor de 15 prêmios de Jornalismo. Editor da Super.

Minha visita à Campus Party

No ano passado, vcs talvez lembrem, eu dei uma de Paulo Francis ao falar sobre a Campus Party: não fui, não gostei, e recebi alguns milhares de xingamentos por isso. Pois bem; este ano resolvi ir ao evento. Vejam só. Como deixei meu casaco no carro, logo de cara senti o drama dos campuseiros: lá […]

Por Bruno Garattoni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 19 ago 2024, 14h14 - Publicado em 23 jan 2009, 15h38


No ano passado, vcs talvez lembrem, eu dei uma de Paulo Francis ao falar sobre a Campus Party: não fui, não gostei, e recebi alguns milhares de xingamentos por isso. Pois bem; este ano resolvi ir ao evento. Vejam só.

Como deixei meu casaco no carro, logo de cara senti o drama dos campuseiros: lá dentro estava um frio do capeta. Logo na entrada, havia uma espécie de feirinha, com uns 20 estandes (dos quais a metade era do governo). Em seguida, na “Arena”, começava a Campus propriamente dita: uma enorme lan house, com várias palestras rolando simultaneamente – quando eu fui, os assuntos eram “blogs profissionais”, “como fazer sua loja” e “a indústria da mídia”.

Também encontrei os índios Tupinambá Hã Hã Hãe, uma caravana do Espírito Santo, e o Grupo de Usuários Open Solaris de Porto Alegre (bá, OpenSolaris é tribom). Mas o ponto alto, pra mim, foi esbarrar no funkeiro Fausto Fawcett. Sim! O autor do clássico Godiva do Irajá também estava na Campus. Massa.

Com tantas atrações, é compreensível que a internet não tenha bombado tanto assim. A conexão era de 10 gigabits, mas o tráfego não passou de 1,5 Gbps:

Tinha internet de sobra. Só não tinha Wi-Fi. Para se acessar a internet, era preciso conectar um fio ao computador. Não tem cabimento. Até o bar
Esquina Grill, da tradicional picanha Saralho, já oferece Wi-Fi. Pôxa vida.

Aliás, reparei que (ao contrário do que acontece no Esquina Grill), mais de 50% dos lugares da Campus estavam vazios.

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Talvez, mesmo às 14h, a galera ainda estivesse dormindo. Então resolvi visitar a área mais secreta do evento: o acampamento, onde jornalistas não podem entrar. Mas eu dei um jeito. O lugar até que é simpático:

Mas à noite o bicho pega…. Confira este vídeo em que um suposto maconheiro é expulso. Repare quando o segurança diz: “Toda hora tem B.O. aqui”.

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[youtube=https://www.youtube.com/watch?v=OZxW59GIdOQ&w=425&h=344]

Não é brinquedo não! Bom, isso conclui minha visita à Campus. Gostei bastante e pretendo voltar em 2010. Ah, e para comprovar que paguei aquela promessa que fiz no ano passado, aí vai uma última foto. Um abraço e até segunda-feira!

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