Novo console da Sony é lançado no Japão – mas o preço da memória assusta
httpv://www.youtube.com/watch?v=C6l-JJprV_E Após nove meses de expectativa, o PlayStation Vita está chegando ao mercado. Ele é uma espécie de PlayStation 3 de bolso, ou seja, tem gráficos e jogos muito melhores que qualquer outro console portátil ou smartphone. O Vita é um feito de engenharia (enquanto os celulares mal entraram na era do dual core, ele […]
httpv://www.youtube.com/watch?v=C6l-JJprV_E
Após nove meses de expectativa, o PlayStation Vita está chegando ao mercado. Ele é uma espécie de PlayStation 3 de bolso, ou seja, tem gráficos e jogos muito melhores que qualquer outro console portátil ou smartphone. O Vita é um feito de engenharia (enquanto os celulares mal entraram na era do dual core, ele tem quatro CPUs de 2 GHz) e um lançamento bem importante. É o último tiro dos videogames portáteis para tentar conter o avanço dos jogos no celular. O novo console está sendo vendido pelo equivalente a US$ 250, o que é bem razoável. Os jogos do Vita serão vendidos em caixinha ou via download. Ou você compra o game físico, como é hoje, ou baixa (legalmente) e salva num cartão de memória. E é aí que está o problema.
Um cartão de memória de 32 giga, onde cabem uns dez jogos top, custa aproximadamente US$ 30. Só que o PS Vita exige um novo tipo de cartão, que é quatro vezes mais caro: US$ 120. É quase a metade do preço do console, é dinheiro demais por algo que já deveria vir com o aparelho, e não tem justificativa técnica – a Sony alega que o cartão tem recursos antipirataria, mas é difícil acreditar que isso quadruplique o custo de fabricação.
Na verdade, é uma repetição do caso MemoryStick, em que a Sony ficou anos tentando impor um padrão próprio (e caro). E um tiro no próprio pé. Porque com um cartão de memória tão caro, a maioria das pessoas não vai comprar games via download – que, vide Xbox Live Arcade, é o método de distribuição mais seguro e menos sujeito à pirataria. Puxa vida, Sony.