3 das descobertas mais óbvias da ciência em 2010
Como a gente vê por aqui, os cientistas mundão afora estão sempre fazendo umas descobertas bem interessantes. E outras bem bizarras. E outras que, bem, para falar a verdade, estavam na cara o tempo todo, né? Para brincar com isso, o site Popsci compilou as 10 descobertas científicas mais óbvias de 2010 (até então, pelo menos). E a gente curtiu tanto a lista que pegou 3 delas para mostrar pra vocês. Mas ó, não é por serem óbvias que as pesquisas são inúteis. Podemos até fazer piada em cima, mas também explicamos as possíveis repercussões positivas dos resultados. Então, nada de avacalhar com os pobres cientistas. Dá uma olhada:
Pessoas são mais felizes no fim de semana
Por 21 dias, pesquisadores de universidades dos EUA registraram o humor e o bem-estar de 74 voluntários três vezes por dia. Óbvio: todos se sentiam melhor da noite de sexta até a tarde de domingo e pior enquanto estavam no trabalho. A parte útil: eles pretendem identificar quais os fatores que nos deixam felizes no sábado e no domingo e estudar um jeito de “estruturar” nossa dinâmica durante a semana para que a gente se sinta bem todos os dias.
Dirigir enquanto fala no telefone não dá certo
Pesquisadores da Universidade de Utah (EUA) puseram 200 voluntários para dirigir (de mentirinha, num simulador) enquanto tinham que, simultaneamente, memorizar sequências de palavras e resolver problemas de matemática. Óbvio: 97,5% deles falhou na tarefa. Mas… surpreendentemente, os outros 2,5% conseguiram. O que abre caminho para outros estudos sobre como o cérebro funciona quando a gente está multitasking.
Irmãos que invadem o espaço um do outro não se dão bem
Especialistas das universidades do Missouri e de Rochester (ambas nos EUA) analisaram a qualidade do relacionamento de 115 pares de irmãos entre 8 e 20 anos de idade. E, óbvio: observaram que invasões de espaço, como o mais novo ficar por perto quando o mais velho está com os amigos em casa, diminuem a confiança e a comunicação entre eles. O próximo passo é estudar se isso pode levar a depressão e problemas de autoestima na vida adulta.