Amigo que é amigo te acompanha nas loucuras, sente raiva dos seus inimigos (nem que seja por um tempo curto) e até boceja junto com você. E aí, isso fez você se lembrar de alguém? Então aproveita e compartilhe com ele as verdades científicas mais curiosas sobre amizade. Afinal, amigo de verdade precisa manter contato mesmo se estiverem longe – nem que seja só um pouquinho. Palavra da ciência.
1. Falar mal é o melhor negócio
Se você estiver sem amigos, aí vai a primeira dica: falar mal dos outros é a melhor maneira de fazer amizade. Parece pobre, né? Mas é real. Pesquisadores americanos pediram a algumas pessoas para contar como nasceram as amizades mais fortes e como agiam, quando estavam juntos, em relação às outras pessoas (a tendência mais forte era falar mal do pessoal ao redor). Num teste final, perceberam ainda que as chances de você gostar de alguém aumentam quando os dois lados fazem os mesmos comentários sobre a vida alheia.
2. Um por todos e todos por um
É que não adianta: inimigo do amigo só pode ser seu inimigo. Pessoas que dividem a mesma opinião negativa sobre alguém se sentem muito mais próximas. Segundo outra pesquisa americana, isso acontece porque dividir uma mesma opinião ruim acaba com aquele climão do primeiro encontro, quando, geralmente, as pessoas escondem seus defeitos. Falar mal sobre a mesma pessoa gera uma espécie de “subjetividade familiar”.
3. Proximidade mínima
Não adianta, se você não quiser deixar uma amizade morrer precisa manter contato. E isso exige tanto assim de você. Segundo pesquisa da Universidade de Notre Dame e da Pontifícia Universidade Católica do Chile, se você quiser manter um amigo bem próximo, terá de ligar a ele pelo menos uma vez a cada 15 dias. E nunca, nunca deixe de retornar as ligações.
4. Empatia
Se cumprir esse trato implícito, vocês podem ser bons amigos. E compartilhar sentimentos – e bocejos! Sim, bocejo é uma demonstração de empatia. Durante um ano, pesquisadores da Itália saíram pelas ruas para observar e conversar com pessoas. E perceberam que entre amigos e parentes o bocejo é contagiante. Segundo a pesquisa, quando não há amizade, a pessoa até vê o bocejo da outra, mas não se deixa levar.
5. Um milhão de amigos
Não, nem você, nem o Roberto Carlos vão ter um milhão de amigos. Existe um número máximo, postulado pelo antropólogo Robin Dunbar. Segundo pesquisa do antropólogo, nosso cérebro não dá conta de memorizar e manter laços com mais de 150 pessoas.
6. Amigo não tem preço
Tudo bem se você não chegar nem perto dos 150 amigos. Só o fato de ter algum amigo já vale a pena. Muito a pena: quase 240 mil reais por ano. Segundo uma pesquisa da Universidade de Londres, esse é o preço pelo bem-estar que seus amigos trazem. É ou não um bom motivo para marcar um happy hour nesse fim de tarde?