Ficar apaixonado diminui o estresse
Cego e tranquilo – é assim que o amor vai te deixar. Pelo menos se o romance ainda for recente.
Um grupo de pesquisadores da Universidade de Bar-Ilan, em Israel, convidou 112 participantes, entre solteiros e pessoas que namoravam há menos de três meses, para assistir a seis vídeos (cada um com um tipo de mensagem: negativa, positiva ou neutra). Enquanto viam os filmes, eles passavam por exames de eletrocardiograma para mostrar as mudanças no ritmo dos batimentos cardíacos, controlado pela respiração.
Durante os filmes com mensagens negativas, os 55 solteiros tiveram menor variação no ritmo dos batimentos cardíacos – e isso é associado ao estresse (em situações de relaxamento o coração normalmente bate em vários ritmos diferentes). “Enquanto os solteiros tiveram diminuição na arritmia respiratória, que indica um estresse fisiológico, essa queda não foi observada entre os novos amantes”, conta Inna Schneiderman, líder da pesquisa. Os apaixonados registraram variações cardíacas normais e saudáveis.
Pesquisadores suspeitam que a ocitocina, chamado de “hormônio do amor” (responsável pelo sentimento de ligação que temos com nossos amigos, familiares e amores), seja a culpada. Esse hormônio é liberado, por exemplo, quando abraçamos ou beijamos alguém – e ele ajuda a dar ao corpo uma sensação de bem estar e a reduzir o estresse. Especula-se que o corpo dos apaixonados produza mais ocitocina do que o dos solteiros. Logo, eles ficam menos estressados.
Sem contar o otimismo dos recém-apaixonados – tudo é lindo. E aí nem mesmo os filmes negativos parecem abalar o bom humor deles.
Não dá para discordar muito, né?
Crédito da foto: flickr.com/yopse
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