O que é mais provável: uma prostituta ser presa por um policial ou “sair” com ele?
A resposta nem deve chocar, né? Sair com o policial – e, geralmente, oferecendo um “servicinho” grátis. Ao menos é o que diz o estudo (“Uma análise empírica da prostituição de rua”, é só clicar para conferir na íntegra) do sociólogo indiano Sudhir Alladi Venkatesh e do economista americano Steven D. Levitt. E ao menos em Chicago, nos EUA. Por lá, os caras foram para a rua, observaram a dinâmica da prostituição, cruzaram dados levantados por estudos anteriores com registros da polícia e jogaram essa: as prostitutas em atividade nas ruas de Chicago (cerca de 4.400 “numa semana normal”, segundo eles, ganhando entre 25 e 30 dólares por hora) são abordadas pela polícia em apenas um a cada 450 “atendimentos” feitos. E, das que são detidas pelos policiais, só uma em dez vai, de fato, presa. “Entre as prostitutas que não trabalham com cafetões”, que garantem mais segurança e melhores qualidades de trabalho para as moças, também diz o estudo, “cerca de 3% de todos os ‘encontros’ são ‘presentinhos’ para a polícia”. Ah, outro dado relevante que os caras trazem: elas só usam preservativo em 1/4 das vezes. Ou seja: bonita, para a classe, a coisa não está.
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