Vista como uma das empresas mais queridas pelos gamers, muito pela sua presença histórica na indústria dos jogos, a Nintendo divulgou, no seu Relatório Corporativo de Responsabilidade Social (CSR), um comunicado dizendo que revisou as políticas de direitos humanos “para articular com clareza nossa atitude de não discriminação contra membros da comunidade lésbica, gay, bissexual e transgênera (LGBT)”.
O documento, criado para especificar quais são as metas da empresa a respeito do tema da responsabilidade social e desenvolvimento interno, também reforçou o compromisso da japonesa em repudiar qualquer tipo de atitude que possa representar uma ofensa aos direitos humanos. “Atos ilegais em violação dos direitos humanos, como trabalho infantil e trabalho forçado, são questões de importância global. Nós temos mecanismos estabelecidos para erradicar tais atos de nossas atividades”, afirma o relatório.
No ano anterior, a posição da Nintendo quanto aos temas discriminatórios não incluíam os termos “papel de gênero” e “identidade de gênero”, que foram inclusos na política de responsabilidade social da empresa em 2016. A japonesa esteve em meio a polêmicas, em 2014, por não permitir que personagens do mesmo sexo se relacionassem no jogo de simulação “Tomodachi Life”.