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Projeto Morpheus no PS4: quero jogar, mas nem tanto.

Por Lucas Patricio
Atualizado em 4 jul 2018, 20h34 - Publicado em 28 mar 2014, 20h48

Semana passada, a Sony anunciou o Projeto Morpheus – o acessório de realidade virtual para o PlayStation 4.

Para quem não conhece, realidade virtual é um termo antigo usado para definir experiências tão imersivas que nos fazem esquecer que não estamos no mundo “real”. É como se você entrasse dentro do jogo.

O termo já é conhecido há muitos anos, mas foi na década de 1990 que esse tipo de entretenimento bombou, já que diversos filmes e programas de TV americanos mostravam conceitos dessa tecnologia que nos deixavam babando.

O Projeto Morpheus é uma espécie de óculos de esqui com duas grandes telas dentro dele, uma para cada olho. Aliado a um sensor de movimentos, esse aparelho consegue entender quando você vira a cabeça e reproduz esse movimento no jogo. Como as telas estão muito perto de você e fazem um efeito semelhante ao 3D que conhecemos do cinema, o resultado é uma imersão incrível.

Com certeza você deve ter ficado, pelo menos, curioso para saber como é jogar no Project Morpheus, certo? E eu também, mas tenho minhas dúvidas quanto a praticidade dessa tecnologia. Veja se você concorda comigo:

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A cada dia que passa eu procuro tornar minha experiência de jogar videogame algo mais social. O Xbox One e o PlayStation 4 me ajudam muito nisso; reunindo em um só lugar meus amigos, programas de TV e jogos. O conceito do Project Morpheus vai exatamente na outra direção: você não poderá fazer absolutamente mais nada além de jogar. E o pior: você vai estar brincando sozinho.

Acho o conceito de realidade virtual incrível, porém não me vejo com esse óculos high-tech e girando e me movimentando “às cegas” na sala. Tive o mesmo questionamento na época de lançamento do Project Natal, hoje conhecido como Kinect. O resultado? Uso o Kinect apenas quando estou numa festa ou reunido com os amigos.

O Project Morpheus pode ser a melhor forma de realizar os sonhos das crianças da década de 1990, mas ainda acho perigoso arriscar que esse é o futuro dos videogames. Enxergo como uma opção, não como regra.

E você, toparia trocar o sofá e a TV para jogar no Morpheus?